Missa para a Festa da Divina Misericórdia

01_roteiro_liturgico (1)

RITOS INICIAIS
Antífona de entrada (1Pd 2,2)

Como crianças recém-nascidas, desejai o puro leite espiritual para crescerdes na salvação, aleluia!

Acolhida e comentário inicial

Caros irmãos e irmãs, sejam todos bem-vindos! Que os raios da divina misericórdia lhes envolvam, a todos e a cada um! Que alegria quando me disseram: vamos à Casa do Senhor! Mais uma vez, na força do Espírito de Amor, o Pai nos convoca para celebrarmos o mistério da sua infinita misericórdia, revelada plenamente em seu Filho Jesus Cristo, morto e ressuscitado!

Com o Segundo Domingo da Páscoa a Igreja encerra o período da Oitava da Páscoa, em que, com imenso júbilo, proclamamos a vitória definitiva do Deus “rico em misericórdia” (Ef 2,4) sobre as forças do mal, do pecado, da morte. Neste domingo, na Igreja antiga, os neófitos levavam a túnica branca do seu Batismo, celebrado na noite santa da Páscoa. É a nova criação que resplandece na alma e na vida de cada homem e mulher que soube acolher, com confiança, a graça libertadora e vivificadora do Crucificado-Ressuscitado.

Em um difícil momento da recente história da humanidade (carestias, conflitos), a partir de 1931, o Senhor Jesus se dignou manifestar a uma humilde e fiel religiosa de clausura, Santa Faustina Kowalska, polonesa, pedindo-lhe a instituição de uma Festa em honra da sua misericórdia. Como ocorrera séculos antes com Santa Margarida Alacoque (e o Sagrado Coração de Jesus), após sério discernimento a Igreja oficialmente confirmou o 2º Domingo da Páscoa como Domingo da Divina Misericórdia no ano jubilar de 2000, na certeza de que o “Cristo pascal é a encarnação definitiva da misericórdia, o seu sinal vivo” (João Paulo II, Dives in misericordia, V.8).

Hoje a terra se une ao céu para gritar: Damos graças ao Senhor porque Ele é bom: eterna é a sua misericórdia! Com este espírito de fé e gratidão, iniciemos a nossa celebração.

Canto de entrada
Saudação

Presidente: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Assembleia: Amém.

Presidente: “A graça, misericórdia e paz da parte de Deus Pai e de Cristo Jesus, nosso Senhor” (1Tm 1,2), estejam convosco!
Assembleia: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!

Ato penitencial

Presidente: Ó Jesus, queremos ser lavados no “Espírito, água e sangue” (1Jo 5,8) que jorram do seu Coração e testemunham a sua infinita misericórdia! Arrependemo-nos de todos os nossos pecados, vícios, imperfeições, e imploramos como o pecador de outrora: Senhor, Filho de Davi, tem misericórdia de nós! (Mt 20,31).

(Instante de silêncio e canto penitencial)

Presidente: Deus Pai das misericórdias, compassivo e paciente, rico em graça e fidelidade, que preservais a Vossa benevolência até a milésima geração, que perdoais a infâmia, a infidelidade e o pecado, bendizemos a Vossa Misericórdia e suplicamos que nos livreis do pecado e nos perdoeis as nossas culpas, por Nosso Senhor Jesus Cristo, que por nós sofreu, morreu e ressuscitou, na unidade do Espírito Santo.
Assembleia: Amém.
Leitor: Senhor, que no abraço do filho pródigo mostrais a Vossa Misericórdia, tende piedade de nós!
Assembleia: Senhor, tende piedade de nós.
Leitor: Cristo, que na casa de Zaqueu comunicastes a Vossa salvação, tende piedade de nós!
Assembleia: Cristo, tende piedade de nós.
Leitor: Senhor, que perdoastes a pecadora arrependida porque ela muito amou, tende piedade de nós!
Assembleia: Senhor, tende piedade de nós.
Presidente: Deus todo-poderoso, tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
Assembleia: Amém.

Hino de Louvor

Leitor: Maria, Mãe de Jesus, louva a misericórdia do Senhor que é sempre fiel e eficaz (cf. Lc 1,50.54s)! Unamos nossas vozes às dos anjos e santos e exaltemos o nosso amado Deus, três vezes santo, onipotente, misericordioso!

(Cantado ou recitado)

Glória a Deus nas alturas,
e paz na terra aos homens por Ele amados.
Senhor Deus, rei dos céus, Deus Pai todo-poderoso:
nós vos louvamos, nós vos bendizemos,
nós vos adoramos, nós vos glorificamos,
nós vos damos graças por vossa imensa glória.
Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito,
Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai.
Vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica.
Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós.
Só vós sois o Santo, só vós, o Senhor,
só vós, o Altíssimo, Jesus Cristo,
com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai. Amém.

Oração da Coleta ou do Dia

Presidente: Oremos: [silêncio] Ó Deus de eterna misericórdia, que reacendeis a fé do vosso povo na renovação da festa pascal, aumentai a graça que nos destes. E fazei que compreendamos melhor o batismo que nos lavou, o espírito que nos deunova vida, e o sangue que nos redimiu. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Assembleia: Amém.

LITURGIA DA PALAVRA

Comentário

Leitor: No cerne de toda a revelação divina contida na Sagrada Escritura está a manifestação e a proclamação do amor misericordioso de Deus para com o gênero humano, e, em consequência disso, a imperiosa necessidade da vivência concreta e cotidiana do amor para com o próximo, especialmente os mais sofredores. O “Deus misericordioso e piedoso” que vem ao encontro da humanidade através de Moisés (Êx 34,6s) se une definitivamente a nós através de Jesus Cristo, Filho de Deus feito homem. Suas chagas gloriosas testemunham “com quanta misericórdia foram socorridos” os seres humanos (S. Beda o Venerável, in S. Th. III, q. 54, a. 4), e impelem os Apóstolos e toda a Igreja se tornarem instrumentos da reconciliação e do perdão.

Ano Litúrgico B

Primeira Leitura

Leitura dos Atos dos Apóstolos (4,32-35)

A multidão dos fieis era um só coração e uma só alma. Ninguém considerava como próprias as coisas que possuía, mas tudo entre eles era posto em comum. Com grandes sinais de poder, os apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus. E os fieis eram estimados por todos. Entre eles ninguém passava necessidade, pois aqueles que possuíam terras ou casas, vendiam-nas, levavam o dinheiro, e o colocavam aos pés dos apóstolos. Depois, era distribuído conforme a necessidade de cada um.

Palavra do Senhor: graças a Deus!

Salmo Responsorial (Sl 117,2-4.16a-18.22-24)

R: Dai graças ao Senhor, porque Ele é bom; “eterna é a sua misericórdia”

1. A casa de Israel agora o diga:
“Eterna é a sua misericórdia!”
A casa de Aarão agora o diga:
“Eterna é a sua misericórdia!”
Os que temem o Senhor agora o digam:
“Eterna é a sua misericórdia!”.

2. A mão direita do Senhor fez maravilhas,
A mão direita do Senhor me levantou,
A mão direita do Senhor fez maravilhas
Não morrerei, mas ao contrário, viverei
Para cantar as grandes obras do Senhor!
O Senhor severamente me provou
mas não me abandonou às mãos da morte.

3. A pedra que os pedreiros rejeitaram
Tornou-se agora a pedra angular.
Pelo Senhor é que foi feito tudo isso:
Que maravilhas ele fez a nossos olhos!
Este é o dia que o Senhor fez para nós,
Alegremo-nos e nele exultemos!

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Segunda Leitura

Leitura da Primeira Carta de São João (5,1-6)

Caríssimos: todo o que crê que Jesus é o Cristo, nasceu de Deus, e quem ama aquele que gerou alguém, amará também aquele que dele nasceu. Podemos saber que amamos os filhos de Deus, quando amamos a Deus e guardamos os seus mandamentos. Pois isto é amar a Deus: observar os seus mandamentos não são pesados, pois todo o que nasceu de Deus vence o mundo. E esta é a vitória que venceu o mundo: a nossa fé. Quem é o vencedor do mundo, senão aquele que crê que Jesus é o Filho de Deus? Este é o que veio pela água e pelo sangue: Jesus Cristo (Não veio somente com a água, mas com a água e o sangue). E o Espírito é que dá testemunho, porque o Espírito é a Verdade.

Palavra do Senhor: graças a Deus!

Aclamação ao Evangelho e Evangelho

Leitor ou cantor: Aleluia, Aleluia, Aleluia!
Acreditaste, Tomé, porque me viste. Felizes os que creram sem ter visto!
Assembleia: Aleluia, Aleluia, Aleluia!

Evangelho

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João (20, 19-31)

Ao anoitecer daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas, por medo dos judeus, as portas do lugar onde os discípulos se encontravam, Jesus entrou e, pondo-se no meio deles, disse: “A paz esteja convosco”. Depois dessas palavras, mostrou-lhes as mãos e o lado. Então os discípulos se alegraram por verem o Senhor. Novamente, Jesus disse: “A paz esteja convosco. Como o Pai me enviou, também eu vos envio”. E depois de ter dito isso, soprou sobre eles e disse: “Recebei o Espírito Santo. A quem perdoardes os pecados, eles lhes serão perdoados; a quem os não perdoardes, eles lhes serão retidos”. Tomé, chamado Dídimo, que era um dos doze, não estava com eles quando Jesus veio. Os outros discípulos contaram-lhe depois: “Vimos o Senhor!” Mas Tomé disse-lhes: “Se eu não vir a marca dos pregos em suas mãos, se eu não puser o dedo nas marcas dos pregos e não puser a mão no seu lado, não acreditarei”. Oito dias depois, encontravam-se os discípulos novamente reunidos em casa, e Tomé estava com eles. Estando fechadas as portas, Jesus entrou, pôs-se no meio deles e disse: “A paz esteja convosco”. Depois disse a Tomé: “Põe o teu dedo aqui e olha as minhas mãos. Estende a tua mãe e coloca-a no meu lado. E não sejas incrédulo, mas fiel”. Tomé respondeu: “Meu Senhor e meu Deus!” Jesus lhe disse: “Acreditais, porque me viste? Bem aventurados os que creram sem terem visto!” Jesus realizou muitos outros sinais diante dos discípulos, que não estão escritos neste livro. Mas estes foram escritos para que acrediteis que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais a vida em seu nome.

Palavra da Salvação: Glória a Vós, Senhor!

Homilia

O que preside a Celebração sinta-se motivado pelas palavras anotadas no “Diário” de S. Faustina: “Nesse dia, os sacerdotes devem falar às almas desta Minha grande e insondável misericórdia” (D. 570).

Profissão de Fé
Creio em Deus Pai Todo-Poderoso…

Preces da Comunidade

Presidente: Irmãos e irmãs, com toda confiança voltemos nossos corações para aqueles que mais precisam da Misericórdia de Deus.
Leitor: Pela Igreja, para que professe, propague e pratique com intensidade a misericórdia, rezemos:
Assembleia: Senhor, manifestai a Vossa misericórdia.
Leitor: Para que todos os cristãos se envolvam insistentemente com as obras de misericórdia, rezemos:
Assembleia: Senhor, manifestai a Vossa misericórdia.
Leitor: Para que a Divina Misericórdia seja compreendida pelos homens que vivem as angústias e tensões da época atual, rezemos:
Assembleia: Senhor, manifestai a Vossa misericórdia.
Leitor: Para que a humanidade, diante da grave crise que enfrenta, não perca a confiança em Deus, rezemos:
Assembleia: Senhor, manifestai a Vossa misericórdia.
Leitor: Por esta assembléia aqui reunida, que veio ao encontro da Misericórdia que vem do Alto, rezemos,
Assembleia: Senhor, manifestai a vossa misericórdia.
Presidente: Ó Deus eterno, em quem a misericórdia é insondável e o tesouro da compaixão é inesgotável, olhai propício para nós e multiplicai em nós a Vossa misericórdia, para que não nos desesperemos nos momentos difíceis, nem esmoreçamos, mas nos submetamos com grande confiança à Vossa vontade, que é amor e a própria misericórdia. Por Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Assembleia: Amém.

LITURGIA EUCARÍSTICA

Procissão das oferendas

Convite à oração
Presidente: Orai, irmãos e irmãs, para que o nosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
Assembleia: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja.

Oração sobre as oferendas
Presidente: Acolhei, ó Deus, as oferendas do vosso povo (e dos que renasceram nesta Páscoa), para que, renovados pela profissão de fé e pelo batismo, consigamos a eterna felicidade. Por Cristo, nosso Senhor.
Assembleia: Amém.

Oração Eucarística VII (missal pág. 866)

Presidente: O Senhor esteja convosco.
Assembleia: Ele está no meio de nós.
Presidente: Corações ao alto.
Assembleia: O nosso coração está em Deus.
Presidente: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
Assembleia: É nosso dever e nossa salvação.

Presidente: Na verdade, é justo e bom agradecer-vos, Deus Pai, porque constantemente nos chamais a viver na felicidade completa. Vós, Deus de ternura e de bondade, nunca vos cansais de perdoar. Ofereceis vosso perdão a todos, convidando os pecadores a entregar-se confiantes à vossa misericórdia.
Assembleia: Como é grande, ó Pai, a vossa misericórdia!
Presidente: Jamais nos rejeitastes, quando quebramos a vossa aliança, mas, por Jesus, vosso Filho e nosso irmão, criastes com a família humana novo laço de amizade, tão estreito e forte, que nada poderá romper. Concedeis agora a vosso povo tempo de graça e reconciliação. Daí, pois, em Cristo, novo alento à vossa Igreja, para que se volte para vós. Fazei que, sempre mais dócil ao Espírito Santo, se coloque ao serviço de todos.
Assembleia: Como é grande, ó Pai, a vossa misericórdia!
Presidente: Cheios de admiração e reconhecimento, unimos nossa voz à voz das multidões do céu para cantar o poder de vosso amor e alegria da nossa salvação:

Santo, santo, santo…

Presidente: Ó Deus, desde a criação do mundo, fazeis o bem a cada um de nós para sermos santos como vós sois santo. Olhai vosso povo aqui reunido e derramai a força do Espírito, para que estas oferendas se tornem o Corpo e o Sangue do Filho muito amado, no qual também somos vossos filhos. Enquanto estávamos perdidos e incapazes de vos encontrar, vós nos amastes de modo admirável, pois vosso filho – o justo e santo – entregou-se em nossas mãos, aceitando ser pregado na cruz.
Assembleia: Como é grande, ó Pai, a vossa misericórdia!
Presidente: Antes, porém, de seus braços abertos traçarem entre o céu e a terra o sinal permanente da vossa aliança, Jesus quis celebrar a Páscoa com seus discípulos. Ceando com eles, tomou o pão e pronunciou a bênção de ação de graças. Depois, partindo o pão, o deu a seus amigos, dizendo:

TOMAI, TODOS, E COMEI:
ISTO É O MEU CORPO,
QUE SERÁ ENTREGUE POR VÓS.

Ao fim da ceia, Jesus, sabendo que ia reconciliar todas as coisas pelo sangue a ser derramado na cruz, tomou o cálice com vinho. Deu graças novamente e passou o cálice a seus amigos, dizendo:

TOMAI, TODOS, E BEBEI:
ESTE É O CÁLICE DO MEU SANGUE,
O SANGUE DA NOVA E ETERNA ALIANÇA,
QUE SERÁ DERRAMADO POR VÓS E POR TODOS, PRA REMISSÃO DOS PECADOS.
FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM.

Eis o mistério da fé!

Assembleia: Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!
Presidente: Lembramo-nos de Jesus Cristo, nossa páscoa e certeza da paz definitiva. Hoje celebramos sua morte e ressurreição, esperando o dia feliz de sua vinda gloriosa. Por isso, vos faz voltar à vossa graça.
Assembleia: Esperamos, ó Cristo, vossa vinda gloriosa!
Presidente: Olhai com amor, Pai misericordioso, aqueles que atraís para vós, fazendo-os participar no único sacrifício de Cristo. Pela força do Espírito Santo, todos se tornem um só corpo bem unido, no qual todas as divisões sejam superadas.
Assembleia: Esperamos, ó Cristo, vossa vinda gloriosa!
Presidente: Conservai-nos, em comunhão de fé e amor, unidos ao papa Francisco e ao nosso bispo (…). Ajudai-nos a trabalhar juntos na construção do vosso reino, até o dia em que, diante de vós, formos santos com os vossos santos, ao lado da virgem Maria e dos apóstolos, com nossos irmãos e irmãs já falecidos que confiamos à vossa misericórdia. Quando fizermos parte da nova criação, enfim libertada de toda maldade e fraqueza, poderemos cantar a ação de graças de Cristo que vive para sempre.
Assembleia: Esperamos, ó Cristo, vossa vinda gloriosa!
Presidente: Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre.
Assembleia: Amém!


Rito da Comunhão

Presidente: Antes de participar do banquete da Eucaristia, sinal de reconciliação e vínculo de união fraterna, rezemos, juntos, como o Senhor nos ensinou:

Pai nosso…

Presidente: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda do Cristo Salvador.
Assembleia: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!
Presidente: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade. Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
Assembleia: Amém.
Presidente: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
Assembleia: O amor de Cristo nos uniu.
Presidente ou Diácono: Irmãos e irmãs, saudai-vos em Cristo Jesus.

Cordeiro de Deus

Presidente: “Sede misericordiosos como o Vosso Pai é misericordioso”: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
Assembleia: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

Antífona da comunhão (cf. Jo 20,27)
Estende a tua mão, toca o lugar dos cravos, e não sejas incrédulo, mas fiel, aleluia!

(Aqueles que estão preparados, livres de pecado grave, aproximam-se com fé e devoção da Santa Comunhão. Aqueles que, por algum motivo, não se sentem preparados, comungam espiritualmente.)

Canto de Comunhão

Silêncio sagrado e Ação de Graças – oração e/ou canto

Sugestão para Ação de Graças

Ó Santíssima Trindade, quantas vezes o meu peito respirar, quantas vezes o meu coração bater, quantas vezes o meu sangue pulsar em mim, outras tantas mil vezes desejo adorar a Vossa misericórdia. Desejo transformar-me todo(a) em Vossa Misericórdia, para tornar-me o Vosso reflexo vivo, ó meu Senhor. Que a Vossa misericórdia, que é insondável, e de todos os atributos de Deus, o mais sublime, se derrame do meu coração e da minha alma sobre o próximo. A Vós, Deus Trindade, rico em misericórdia, consagro os meus olhos, de modo que eu contemple em toda a criação a Vossa bondade e no próximo a sua beleza interior; consagro os meus ouvidos, a fim de sempre acolher a sua divina e amorosa Palavra que liberta, e estar atento às necessidades dos meus irmãos; consagro a minha língua, para que proclame ao mundo o Vosso maior atributo, a misericórdia, e tenha sempre uma palavra que edifique o próximo; consagro as minhas mãos, de modo que não se cansem de Vos louvar, agradecer e suplicar, colaborando em Vossa obra e promovendo o bem aos outros; consagro os meus pés, para que levem sem descanso ajuda aos mais sofredores; consagro a minha mente e o meu coração, a fim de que sejam modeladas pela Vossa Divina Luz e Caridade, e do mesmo modo não excluam a ninguém. Quanto a mim, me encerro no Coração Misericordiosíssimo de Jesus, escondendo aos outros o quanto tenha que sofrer. Amém.
Santa Faustina e Bem aventurado Padre Sopocko: rogai por mim.

Oração para depois da Comunhão
Presidente: Oremos: Concedei, ó Deus onipotente, que conservemos em nossa vida o sacramento pascal quer recebemos. Por Cristo, nosso Senhor.
Assembleia: Amém.

RITOS FINAIS

Veneração da Imagem de Jesus Misericordioso

Ouçamos o que o Diário de Santa Faustina nos fala sobre o significado e o valor desta Imagem sacra:

À noite, quando me encontrava em minha cela, vi Nosso Senhor vestido de branco. Uma das mãos erguia para a bênção, e a outra tocava-Lhe a túnica, sobre o peito. Da túnica entreaberta sobre o peito saíam dois grandes raios, um vermelho e o outro pálido. Em silêncio, eu contemplava o Senhor; a minha alma estava cheia de temor, mas também de grande alegria. Logo depois, Jesus me disse: Pinta uma Imagem de acordo com o modelo que estás vendo, com a inscrição: Jesus, eu confio em Vós. Desejo que esta Imagem seja venerada, primeiramente, na vossa capela e, depois, no mundo inteiro. Prometo que a alma que venerar esta Imagem não perecerá. Prometo também, já aqui na Terra, a vitória sobre os inimigos e, especialmente, na hora da morte. Eu mesmo a defenderei como Minha própria glória (D. 47‑48).

Durante a oração ouvi estas palavras interiormente: Os dois raios representam o Sangue e a Água: o raio pálido significa a Água que justifica as almas; o raio vermelho significa o Sangue que é a vida das almas. Ambos os raios jorraram das entranhas da Minha Misericórdia, quando na Cruz, o Meu Coração agonizante foi aberto pela lança. Estes raios defendem as almas da ira do Meu Pai. Feliz aquele que viver à sua sombra, porque não será atingido pelo braço da justiça de Deus. Desejo que o primeiro domingo depois da Páscoa seja a Festa da Misericórdia (D. 299). Ofereço aos homens um vaso, com o qual devem vir buscar graças na fonte da Misericórdia. O vaso é a Imagem com a inscrição: “Jesus, eu confio em Vós (D. 327). Quero que essa Imagem, que pintarás com o pincel, seja benzida solenemente no primeiro domingo depois da Páscoa, e esse domingo deve ser a Festa da Misericórdia (D. 49).

Bênçãos das imagens

Presidente: A nossa proteção está no nome do Senhor.
Assembleia: Que fez o céu e a terra.
Presidente: O Senhor esteja convosco.
Assembleia: Ele está no meio de nós.
Presidente: Oremos: Ó Deus eterno e todo-poderoso, não reprovais a escultura ou a pintura de imagens dos santos, para que à sua vista possamos meditar os seus exemplos e imitar as suas virtudes. Nós Vos pedimos que abençoeis + e santifiqueis estas imagens, feitas para recordar e honrar o Vosso Filho e Nosso Senhor, Jesus Cristo. Concedei a todos os que diante dela desejarem venerar e glorificar o Vosso Filho Unigênito que, por seus merecimentos e intercessão, alcancem no presente a Vossa graça e no futuro a glória eterna. Por Cristo, Nosso Senhor.
Assembleia: Amém.

(Enquanto se entoa algum cântico festivo, o padre e/ou diácono passa aspergindo o povo e os quadros de Jesus Misericordioso.)

Oração dos pais pelos seus filhos e sua família

Leitor: Convidamos os pais aqui presentes que rezem juntos com o nosso casal convidado, NN. e NN., a consagração:
Pais: Ó Misericordiosíssimo Jesus, a Vós consagro os meus filhos. Ninguém pode compreender melhor os meus cuidados e ansiedades e ninguém mais eficazmente do que Vós me pode ajudar. Dai-me muitas graças para educar os filhos, porque sei bem que nenhum esforço será frutuoso sem a Vossa assistência. Dirigi as minhas ações e iluminai as instruções que der a meus filhos. Guardai-os do pecado; ensinai-os a progredir em bondade; preservai-os de maus companheiros; ajudai-os nos estudos; fazei-os amáveis e misericordiosos para com os pobres, com os que sofrem e com todos os infelizes; guardai-os na graça santificante e dai-lhes saúde, a fim de que cresçam para honra e glória de Deus, progresso da Sociedade, consolação e sustento dos pais e para a sua própria felicidade temporal e eterna. E, quando me chamardes, como meu Juiz, concedei misericordiosamente que a Vossa dolorosíssima Mãe possa cuidar de meus filhos. Doravante prometo servir-Vos fielmente, adorar a Vossa inesgotável Misericórdia, espalhar esta devoção e nela colocar a minha confiança sem limites. Assim seja. Jesus, eu confio em Vós!

Terço da Misericórdia
Leitor: Vamos concluir a nossa festiva celebração da Divina Misericórdia mais uma vez implorando a sua graça em favor de toda a humanidade, especialmente os pecadores endurecidos, os agonizantes e as almas do purgatório.

Oração do Terço da Misericórdia

Bênção Solene
Presidente: O Senhor esteja convosco.
Assembleia: Ele está no meio de nós.
Presidente: Deus, que pela ressurreição do seu Filho único vos deu a graça da redenção e vos adotou como filhos e filhas, vos conceda a alegria de sua bênção.
Assembleia: Amém.
Presidente: Aquele que, por sua morte, vos deu a eterna liberdade, vos conceda, por sua graça, a herança eterna.
Assembleia: Amém.
Presidente: E, vivendo agora retamente, possais no céu unir-vos a Deus, para o qual, pela fé, já ressuscitastes no batismo.
Assembleia: Amém.
Presidente: Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e Filho e Espírito Santo.
Assembleia: Amém.
Presidente ou Diácono: Levai a todos a alegria do Senhor ressuscitado; ide em paz e o Senhor vos acompanhe, aleluia, aleluia!
Assembleia: Graças a Deus, aleluia, aleluia!