Na missa conclusiva do VII Encontro Mundial das Famílias, o Papa pede que toda a pessoa que desejar formar uma família “ensine os filhos a alegrar-se com cada ação que se proponha vencer o mal”
No final do VII Encontro Mundial das Famílias, na missa celebrada no Benjamin Franklin Park, na Filadélfia, o Papa Francisco convidou todos a participar da profecia da aliança entre um homem e uma mulher, que gera vida e revela Deus.
Inspirado no Evangelho, o Papa disse que “a burocracia, o oficial e os círculos restritos” ameaçam “a autenticidade da fé” e, portanto, devem ser vigorosamente rejeitados. Segundo o Papa, os pequenos gestos abrem a janela para a fé, como dar um copo de água em nome de Jesus.
“São gestos de mãe, de avó, de pai, de avô, de filho. São gestos de ternura, de afeto, de compaixão”. Gestos familiares, como a bênção antes de dormir e o abraço ao voltar de um longo dia de trabalho. “Por que – disse o Santo Padre – o amor exprime-se em pequenas coisas, na atenção aos detalhes de cada dia que fazem com que a vida tenha sempre sabor de casa”.
“Quanto a bondade e pureza de coração – explicou o Santo Padre – não temos muito de que nos vangloriarmos; mas Jesus sabe que, relativamente aos filhos, somos capazes de uma generosidade sem limites. Por isso nos encoraja: se tivermos fé, o Pai dar-nos-á o seu Espírito”.
O Papa invocou o Espírito Santo, para que cada um, aberto ao milagre do amor para o bem de todas as famílias do mundo, possamos “superar o escândalo de um amor mesquinho e desconfiado, fechado em si mesmo, sem paciência com os outros”.
“Como seria bom se por todo o lado, mesmo para além das nossas fronteiras, pudéssemos encorajar e apreciar esta profecia e este milagre! ”, exclamou o Papa Francisco, desejando que toda pessoa que deseja formar uma família, ensine os filhos a alegrar-se “com cada ação que se proponha vencer o mal”.
“Que Deus nos conceda a todos, como discípulos do Senhor, a graça de ser dignos desta pureza de coração que não se escandaliza do Evangelho”, concluiu Francisco.
fonte: zenit