“Os cristãos têm uma missão em comum: Lutar pela unidade e não deixar que se insinue entre eles espírito de divisão, de guerra, de ciúmes. Não devem estar unidos com ‘cola’, porque a unidade que Jesus pede é uma graça de Deus”.

O Papa Francisco destacou que os cristãos são chamados a buscar a unidade, declarou na sua homilia de quinta-feira, durante a missa que celebrou na capela da Casa Santa Marta.

“A grande oração de Jesus é para que a Igreja esteja unida, que os cristãos ‘sejam uma só coisa’. Mas existe uma ‘grande tentação’: A mentira e a divisão”, afirmou o Pontífice.

O Santo Padre explicou ainda que Jesus reza pela unidade do seu povo, pela Igreja, mas sabe que o espírito do mundo é um espírito de divisão, de guerra, de invejas, ciúmes, também nas famílias, nas famílias religiosas, nas dioceses, bem como em toda a Igreja: é a “grande tentação”.

Por isso, o Pontífice indicou: “Devemos ser um, uma só coisa, como Jesus e o Pai são uma só coisa. Este é precisamente o desafio de todos nós cristãos: não dar lugar à divisão entre nós, não deixar que o espírito da divisão, o ‘pai da mentira’ entre em nós. Procurar sempre a unidade”.

Na verdade, “cada um é como é, mas procura viver em unidade. Jesus te perdoou? Perdoa todos. Jesus reza para que sejamos um, uma só coisa. E a Igreja tem muita necessidade desta oração de unidade”.

Entretanto, o Santo Padre advertiu: “Não existe, uma igreja mantida unida pela “cola”, porque a unidade que Jesus pede é uma graça de Deus e uma luta sobre a terra. É preciso, então, dar espaço ao Espírito para que cada um possa ser transformado, como Jesus e o Pai são uma só coisa”.

“E outro conselho que Jesus lhes deu foi este: ‘Permanecei em mim’. Ele pede esta graça, que todos nós permaneçamos n’Ele. E aqui nos indica por que, e diz claramente: ‘Pai, eu quero que aqueles que me destes, também eles estejam comigo onde eu estou’. Isto é, que eles permaneçam lá, comigo. O permanecer em Jesus, neste mundo, termina no permanecer com Ele ‘para que contemplem a minha glória”, disse o Papa Francisco.

 

fonte: Aci