1942 – Karol Józef Wojtyla, nascido em 1920 na Polônia, entra no seminário em Cracóvia, Polônia, e conhece Andrew Deskur, que lhe fala das mensagens de Santa Faustina Kowalska.
1958 – Já Bispo, Karol Wojtyla visita frequentemente a Casa Geral das Irmãs de Nossa Senhora da Misericórdia, onde S. Faustina morreu e foi sepultada.
1962 – Sai a 2ª edição do livro “Amor e responsabilidade”, pela Sociedade Científica da Universidade Católica de Lublin, fruto do ensinamento de Karol Wojtyla (cf. c. III).
Out/1965 – Arcebispo Karol Wojtyla se encontra com o Cardeal Ottaviani para tratar do desejo dos católicos poloneses de que Faustina Kowalska fosse beatificada.
21/10/1965 – O Bispo Julian Groblicki, delegado pelo Arcebispo Wojtyla, inicia o Processo Informativo para a canonização de S. Faustina.
20/09/1967 – O agora Cardeal Arcebispo Karol Wojtyla oficialmente encerra a 1ª fase deste processo de canonização.
1972 – Cardeal Wojtyla publica o livro A Renovação em suas fontes, a respeito do Concílio Vaticano II, no qual participara; destaca como “um ponto chave do pensamento conciliar” exatamente “a revelação do mistério do Pai e de seu amor em Jesus Cristo” (III,1).
Mar/1976 – O Cardeal Wojtyla prega os Exercícios Espirituais no Vaticano – “Na Cruz está a vitória do Amor” (c. X).
16/10/1978 – Karol Wojtyla se torna Papa João Paulo II – 50 anos depois da morte de S. Faustina.
14/03/1979 – Na sua 1ª Encíclica, O Redentor do homem, João Paulo II fala da redenção como revelação de amor e misericórdia.
12/07/1979 – A Congregação dos Padres Marianos recebe resposta do Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé a respeito da Notificação contrária às mensagens de S. Faustina em 1959, doravante suspensa.
30/11/1980 – João Paulo II publica sua 2ª encíclica, Rico em misericórdia, que fala abertamente da misericórdia como “mais estupendo atributo do Criador e Redentor”.
13/05/1981 – O Papa é ferido em um atentado, perdoa o seu assassino no caminho para o hospital. Durante sua recuperação lêem para ele o Diário de S. Faustina em polonês.
14/09/1981 – Em sua 3ª encíclica, Sobre o trabalho humano, fala contra o aumento da “miséria” no mundo.
22/11/1981 – João Paulo II faz a sua primeira aparição em público fora de Roma após sua lenta recuperação, na Festa de Cristo Rei, no Santuário do Amor Misericordioso em Collevalenza, Itália, no qual fala da relação da misericórdia divina com o seu ministério.
1982 – No livro Não tenham medo! Diálogo com João Paulo II, de André Frossard, afirma que Cristo é “misericordioso” (no perdão) e “intransigente” (“designa o bem e o mal pelo nome”).
06/01/1983 – Na abertura do Ano Santo o Papa exorta os fieis a rezarem pedindo que se renovem os sinais da divina misericórdia.
25/02/1983 – O Vaticano autoriza o uso do formulário da Missa votiva “Da Divina Misericórdia” (já aprovado em Cracóvia) na Diocese de Roma, durante o Ano Santo da Redenção.
27/12/1983 – O Papa visita Ali Agca na prisão para o perdoar.
11/02/1984 – Na Exortação apostólica As dores salvíficas o Papa mostra a relação entre sofrimento, amor e salvação.
02/06/1985 – Em sua 4ª Encíclica Sobre os apóstolos eslavos, Santos Cirilo e Metódio, o Papa recorda a ação do “Deus misericordioso” na história da Europa.
18/05/1986 – Em sua 5ª Encíclica, Senhor e Vivificador, o Papa fala do Espírito Santo e sua relação com Jesus Cristo e a misericórdia do Pai.
13/11/1986 – A Congregação dos Padres Marianos oferece ao Papa um ícone da Divina Misericórdia como presente.
25/03/1987 – Na 6ª Encíclica A Mãe do Redentor o Papa afirma que Maria é a “Mediadora da Misericórdia”.
30/12/1987 – Em sua 7ª Encíclica A solicitude social da Igreja, o Papa reafirma que sem uma referência ao Deus misericordioso e ao pecado não se podem solucionar os problemas sociais.
29/04/1990 – O Papa exorta o peregrino Ugo Festa a confiar em Jesus Misericordioso e rezar à S. Faustina, e um milagre depois ocorre.
07/12/1990 – Na 8ª Encíclica A missão do Redentor, João Paulo II descreve a missão de Cristo e da Igreja de tornar o amor divino presente no mundo.
12/02/1991 – Todos os documentos relativos às virtudes heróicas da Irmã Faustina são enviados ao Vaticano.
10/04/1991 – Numa audiência geral, João Paulo II fala sobre a Irmã Faustina, relacionando-a com a sua Encíclica Rico em misericórdia.
01/05/1991 – Na sua 9ª Encíclica Centésimo ano, de cunho também social, o Papa destaca que somos chamados a colaborar com o “desígnio misericordioso de Deus”.
07/03/1992 – Na presença do Papa, a Congregação para as Causas dos Santos promulga o Decreto das Virtudes Heróicas da Irmã Faustina Kowalska.
11/10/1992 – João Paulo II introduz o novo Catecismo da Igreja Católica com a Constituição Depósito da fé, catecismo que em diversos números fala da misericórdia divina.
21/12/1992 – O Santo Padre confirma o milagre obtido por intercessão da Ir. Faustina e anuncia a sua beatificação.
18/04/1993 – Irmã Faustina é beatificada por João Paulo II em Roma no 2º domingo da Páscoa, falando da vida e mensagem como “sinal dos tempos”.