Das suas orações:

“Senhor meu Deus, concedei-me uma fé inquebrantável, uma esperança inabalável, um amor incessante. Concedei ao meu coração a graça de Vos desejar; desejando – de Vos buscar; buscando – de Vos encontrar; encontrando – de Vos amar. Criador meu, afastai de mim o espírito do orgulho e concedei-me bondosamente a humildade. Redentor meu, afastai de mim a impetuosidade da ira e concedei-me o escudo da paciência. Santificador meu, calai em mim os desejos do corpo e inflamai o fogo do amor para convosco. Afastai de mim o amargor do espírito e enchei os meu pensamento de benevolência e paz”.

Dos seus escritos:

“Contempla a Misericórdia Divina! A tal ponto o publicano […[ se torna seu participante que o próprio Filho de Deus afirma que ‘este último desceu para casa justificado’ (Lc 18, 14). Aprende, portanto, a mergulhar com grande confiança as tuas imperfeições no incomensurável abismo dessa Misericórdia Divina. E não ouses desprezar ninguém, como fez o fariseu, ainda que seja um homem criminoso que Judas e, o que seria pior ainda, não condenes ninguém” (Inspectio cordis, f. 74v).