Familiares da Stephany: Flavia (mãe), Grazielly (irmã), Marcio (pai), Remy (avô)

Hoje trazemos o testemunho da cura da minha sobrinha Stephany Felinto Freder, de 21 anos, após 91 dias de internação e 73 intubada.

Em agosto de 2021 ela foi infectada pela covid-19. No início os sintomas estavam mais leves, mas após sete dias o quadro dela se agravou rapidamente, precisando de internamento, com 20% do seu pulmão já comprometido. Internada, o quadro seguiu se agravando, em cinco dias o seu pulmão estava com 95% de comprometimento, necessitando ser intubada. Com isso, a notícia era de que o pulmão é mais difícil de ser tratado aqui no Sul do Brasil.

“Não suportei mais o sofrimento e pedi que meu pai tomasse a decisão mais importante de minha vida: “Me deixe ir ou deixe que me entubem! Quero ser curada e a intubação vai me salvar!””, lembrou Stephany.

Ao se preparar para a intubação, sua avó Lucia e sua madrinha Patricia, devotas da Divina Misericórdia, fizeram uma chamada de vídeo com ela, em prantos, e disseram que estavam a caminho do Santuário da Divina Misericórdia para colocarem a intenção de cura aos pés de Jesus Misericordioso. Dali se seguiram dias de muita tribulação, com inúmeros momentos de oração em vários horários do dia, foram Missas, Novenas, Terços, grupos de oração, pedidos de oração pelos canais do Santuário da Divina Misericórdia, Cercos de Jericó. Conseguimos reunir um exército de oração que intercedia dia e noite por ela, todos pedindo a Deus por sua cura.

Ela acordou da sedação um mês depois, veio apresentando melhora, e presenciamos o primeiro milagre: ela estava voltando! Mas nove dias depois, sofreu uma parada cardio-respiratória de cinco minutos, entretanto, mais uma vez, Deus mostrou sua Misericórdia, fazendo o segundo milagre diante dos nossos olhos.

Stephany conta: “Morri, por 5 minutos. E o que não tinha mais volta aconteceu. Após 10 minutos acordei, chamei meu pai, a doutora responsável e pedi que ligassem um louvor. Naquele momento sentia necessidade de engrandecer ao meu Deus, com toda a força da minha alma. Mal sabia que havia morrido e Ele tinha me ressuscitado”.

Em seguida, seu quadro ficou instável e foi necessária uma nova intubação e lá se foram mais trinta dias até que fosse possível nova tentativa para a retirada da sedação. Foram dias muito difíceis, com um quadro de saúde já debilitado e a imunidade comprometida, mas nem a equipe médica e nem a família desistiu de acreditar na cura dela.

“Meu pai não desistiu de mim, em nenhum momento, ia dia após dia me visitar, orar e louvar por minha vida. Dias depois, ao chegar em meu quarto, ele se depara novamente com a morte. Sua filha estava cianótica, toda roxa, gelada e totalmente sem vida. Ali seria a sua despedida, mesmo assim, escolheu crer que o melhor viria. Doze horas depois, voltou e ao entrar novamente me encontrou quente e vermelha, a vida havia retornado para mim. E aquele seria o terceiro milagre em minha vida. A terceira morte e terceira ressureição. Era Deus, simplesmente Deus!”.

E assim presenciamos o terceiro milagre do Deus que vive em nosso meio. Mais uma vez Deus se manifestou diante dos nossos olhos e assim Stephany traz o relato do que viveu:

“Durante a segunda intubação, Deus se fez presente. Em todos os momentos eu ouvia minha bisavó, já falecida, louvar hinos da harpa e eu cantava junto com ela, e nossas vozes ecoavam como se fossem de multidões. O cheiro de flores era constante, um cheiro nunca sentido antes, maravilhoso e único. Ao abrir meus olhos em um dos dias, visualizei pés humanos e tentei entender de quem eram, pensava: “De Jesus não é, pois teriam as marcas da crucificação”; e na segunda vez percebi que eram os pés de Deus. Ele estava ali, cuidando e zelando por mim. Sua luz era tão grandiosa, esplêndida e surreal. Em sua volta, enxerguei ouro, muito ouro, então soube que meu corpo estava naquela cama, mas minha alma estava no céu, com meu Criador. Nesse mesmo período, familiares e amigos ao meu redor tiveram visões. Haviam anjos ao meu redor, zelando por minha vida. Arcanjo Miguel, com suas asas enormes, me cobria e guardava. Anjos com espadas em minha porta e janela só permitiam entrar aqueles que eram escolhidos”.

Quando ela nos contou sobre o cheiro de flores, fomos tomados de emoção, pois sabemos que esse é um grande sinal da intercessão de Nossa Senhora que também se fez presente na cura dela, afinal havia muitos católicos orando pela Stephany.

Então, presenciamos o quarto milagre, pois em novo período de instabilidade um de seus pulmões ficou paralisado, deixando todos atônitos. Num dos dias, seu avô Remy Freder teve uma visão de Jesus entrando no quarto da Stephany e no dia seguinte soubemos que ela havia sido curada, mais uma vez.

“Meu querido avô, que hoje descansa no Senhor, Remy Freder, viu Jesus entrando em meu quarto, e curando cada célula do meu corpo. E naquela mesma noite, meu pulmão havia sido curado. Um milagre sem tamanho!”.

Para honra e glória do nome de Jesus ela teve alta no dia 16/11/2021 e desde então segue em processo de recuperação e reabilitação que também continua surpreendendo todos os médicos.

Depois de 91 dias de internamento e 73 de intubação, retornei para casa, mexendo apenas as mãos e nada mais, sem falar e sem forças para nada. Demoraria meses para eu conseguir voltar a me mexer, mas Deus tem pressa! Hoje, 4 meses pós alta, voltei à vida normal, e vou à todos lugares testemunhar e mostrar as marcas da vida deixadas em mim. À Ele toda honra, toda glória e louvor!

A mim, sua tia, cabe trazer esse testemunho, pois são inúmeras as graças alcançadas por meio da Devoção à Divina Misericórdia, e esta, sem dúvida, é a que mais me marcou. Eu estava afastada dos ritos da igreja e diante desta situação, me coloquei novamente de joelhos clamando a Misericórdia Divina sobre as nossas vidas e pela cura da Stephany. Em um dos momentos de oração, tive uma visão dela entrando caminhando em uma Igreja e qual não foi minha surpresa quando a mãe dela me mostrou o vídeo da Igreja em Maringá onde vários jovens estavam orando por ela. Quatro meses após sua alta, ela esteve naquela Igreja para dar o seu testemunho.

Dois meses depois de sua alta, meu pai Remy, que havia tido a visão de Jesus visitando a sua neta, foi internado e faleceu 35 dias depois. Ele foi um grande devoto e divulgador da Divina Misericórdia. E, com isso, também fazemos o testemunho em seu nome, que tanto rezou pela cura da neta e tanto se abandonou confiando cegamente da misericórdia de Deus. Ele mesmo contaria sua experiência, mas Deus o chamou para a vida eterna e cabe a nós relatar para vocês.

Como nos diz continuamente o Padre Anchieta: “Confiemos sempre no Senhor!”. Agradeço em nome de minha família, pela oportunidade de compartilhar tão importante graça alcançada. Jesus, eu confio em Vós!

 

 

 


Testemunho enviado por Schirlei Freder, devota, divulgadora e Apóstola Eucarística da Divina Misericórdia.