A meditação de deste 6º dia do retiro 15 dias de oração com Santa Faustina, nos fala sobre o desejo do Senhor, de que as almas conheçam e confiem na Sua misericórdia. Deus quer que saibamos que o Seu Coração que arde com a chama de compaixão para com os pecadores.

Nossas meditações são apoiadas nos escritos do Diário de Faustina Kowalska. Que Deus abençoe você que está rezando conosco e buscando um aprofundamento na espiritualidade da misericórdia.

Trecho do Diário

Mergulha nos Meus mistérios e conhecerás o abismo da Minha misericórdia para com as criaturas e a Minha insondável bondade — e a darás a conhecer ao mundo. Através da oração, serás medianeira entre a terra e o céu.” (Diário, 438)

Desejo que o mundo todo conheça a Minha misericórdia.” (Diário, 687)

O que aprendemos com Santa Faustina

Falar ao mundo sobre a Misericórdia de Deus e da Sua maneira de amar é o fio condutor do Diário de Santa Faustina.

Primeiramente a Irmã experimenta e sonda o mistério de Deus, o abismo dessa Misericórdia. Pouco a pouco vai descobrindo um abismo insondável do Seu amor para com as criaturas. É esta bondade que a Faustina tenta dar a conhecer ao mundo.

Santa Faustina lança uma forma de evangelização. E então o Papa João Paulo II passou a tratar da misericórdia de Deus como modelo de toda evangelização.

Falar a todos sobre a misericórdia se torna um gesto de amizade ao Senhor, uma oferta agradável, pois Jesus disse à Santa Faustina: “Sempre que quiseres proporcionar-Me alegria, fala ao mundo da Minha grande e insondável misericórdia.” (Diário, 164)

Sua experiência de misericórdia – que nos ensina adoração, culto e anúncio da misericórdia, vem antes de tudo de sua entrega à Igreja, tirando água da fonte e distribuindo ao mundo. Com seu exemplo de caminhada, mostra-nos um caminho a seguir para também descobrirmos essa água que dá a vida e partilhá-la, criando novas relações entre os seres humanos, relações de misericórdia mútua.

“Ó Amor eterno, desejo que Vos conheçam todas as almas que criastes” (Diário, 302)

O anúncio de misericórdia nos leva ao compromisso. No seu testemunho Santa Faustina fez da sua vida um instrumento do Senhor para iluminar uma nova era missionária. E a Igreja é chamada a anunciar com novo vigor; aos padres, equipes pastorais e ministérios têm um papel fundamental nesta missão.

Encerramos com as palavras do Papa João Paulo II:

É preciso fazer ressoar com vigor renovado a mensagem do amor misericordioso. O mundo tem necessidade desse amor. Chegou a hora de levar a mensagem de Cristo a todos, em particular àqueles cuja humanidade e cuja dignidade parece perder-se. (…) Chegou a hora em que a mensagem da Divina Misericórdia deve derramar a esperança nos corações e tornar-se centelha de uma nova civilização, a civilização do amor. (Homilia, Cracóvia, 17 de agosto de 2002).

 

 

Fonte: Fonte: Patrice Chocholski, Editora Paulinas.