No início do mês de outubro celebramos a memória de Santa Teresinha do Menino Jesus – nomeada pelo Papa Pio XI como padroeira das missões

 

Lembrar hoje a morte de Santa Teresinha do Menino Jesus, a maior dos tempos modernos, é na verdade celebrar o seu nascimento para o céu, de onde ela espalha o bem sobre a terra, alcançando-nos de Deus as rosas da graça divina, sem as quais somos incapazes de amar.

Há cento e vinte anos falecia na enfermaria do Carmelo de Lisieux, com apenas 24 anos de idade, um dos maiores doutores que já ilustraram a Igreja de Cristo com a sua doutrina e o exemplo de sua santidade: Santa Teresinha do Menino Jesus, chamada por ninguém menos que São Pio X “a maior santa dos tempos modernos“.

Santa Teresinha, no dizer de Pio XII, apresentou-nos em sua vida e escritos o Evangelho como se o tivera redescoberto com grande beleza e frescor. Quando aconteceu a sua ida para o céu, em 30 de setembro de 1897, nós ganhamos um farol, uma luz que nos indica como deve ser a nossa vida cristã, apostólica e sacrificada: “Quero passar o meu céu a espalhar o bem sobre a terra”.

Só poderia tê-lo dito uma alma cujo coração se unira a Deus, no recolhimento da oração, sem deixar de olhar com imenso amor para as pessoas que não têm quem reze por elas.

Teresinha recolhera-se no claustro para, com silenciosa intercessão, evangelizar o mundo e salvar as almas; agora, que ela foi recolhida por Deus no Carmelo do céu, recebemos por suas súplicas constantes, dirigidas diretamente à sagrada face de Nosso Senhor, uma multidão de rosas — de curas, conversões, graças de santificação, de auxílio para carregarmos as cruzes do dia a dia.

Que a oração da bem-aventurada Teresinha do Menino Jesus nos alcance a graça de amarmos já aqui na terra o Deus a quem contemplaremos por toda a eternidade no céu.

 

Oração

“Ó, Santa Teresinha do Menino Jesus, modelo de humildade, de confiança e de amor! Do alto dos céus, despeje sobre nós estas rosas que levas em teus braços: a rosa da humildade para que vençamos nosso orgulho e aceitemos o jugo do Evangelho; a rosa da confiança para que nos abandonemos à vontade de Deus e descansemos em Sua Misericórdia; a rosa do amor para que, abrindo nossas almas sem medida à graça, realizemos o único fim para o qual Deus nos criou à sua imagem : Amar- Lhe e fazer- Lhe amar. Tu que passas teu Céu fazendo o bem na terra, ajuda-me nesta necessidade e concede-me do Senhor o que te peço, se for para glória de Deus e para o bem de minha alma. Amém.”

Reze um Pai Nosso.

 

 

Fonte: Padre Paulo Ricardo e Canção Nova