Reliquias

reliquias-divina_misericordiaO Santuário da Divina Misericórdia recebeu, junto com o presente da proclamação do Ano Santo Extraordinário da Misericórdia, mais duas relíquias para serem nele cultuados. São as relíquias de São Joao Paulo II e do Bem-Aventurado Padre Miguel Sopoćko. É importante lembrar a profunda ligação de São Joao Paulo II com a Misericórdia. Desde o princípio do seu Pontificado, ele fez da sua missão tornar conhecida a mensagem do amor misericordioso de Deus. Quanto ao Bem-Aventurado Padre Miguel: além de ter sido o confessor e o diretor espiritual de Santa Faustina, foi um fiel e infatigável promotor da devoção à Divina Misericórdia, segundo as revelações feitas a Irmã Faustina, fazendo com que essa devoção chegue ate nós.

Essas relíquias se juntaram à aquelas já existentes em nosso Santuário: a do Santo São Estanislau Papczyński

Fundador da Congregação dos padres Marianos; a do Bem-Aventurado bispo Jorge Matulaitis-Matulewicz – Renovador desta Congregação e a de Santa Faustina Kowalska, a Secretária da Divina Misericórdia.

Por volta do século VII, São Teodoro, arcebispo de Cantuária, declarou as relíquias – objetos de veneração, e que, portanto, deveriam ser iluminadas dia e noite pela luz de uma vela.

A veneração das santas relíquias continua ao longo de toda a tradição da Igreja adquirindo novas formas ate chegar ao aspecto devocional dos nossos dias.

É importante retomar na Bíblia, passagens que também fundamentam esse aspecto devocional da nossa Igreja, no segundo livro de Reis e no Atos dos Apóstolos. “Ora, aconteceu que um grupo de pessoas, estando a enterrar um homem, viu uma turma desses guerrilheiros e jogou o cadáver no tumulo de Eliseu. O morto, ao tocar os ossos de Eliseu, voltou a vida, e pôs-se de pé” (cf. 2Rs 13, 21); “Deus fazia milagres extraordinários por intermédio de Paulo, de modo que lenços e outros panos que tinham tocado o seu corpo eram levados aos enfermos; e afastavam-se deles as doenças e retiravam-se os espíritos malignos” (cf. At 19, 11-12).

Estes e outros tantos sinais fortalecem a cada dia a certeza de que Deus ainda tem muitas graças para todos aqueles que adentrarem, com confiança, neste solo sagrado que é a Casa da Misericórdia. Também por isso, não me canso de dizer: Jesus, eu confio em Vos. Aqui lanço um desafio: venha você também provar das graças que o Senhor derrama aqui.

Padre Francisco Anchieta Cardoso de Muniz, MIC

Pároco do Santuário da Divina Misericórdia.