O Sacramento da Confissão é também chamado de “Sacramento da Reconciliação porque dá ao pecador o amor de Deus que reconcilia” (CIC, 1424), é uma experiência de cura e libertação.

No Santuário da Divina Misericórdia temos Confissão de terça-feira a sexta feira: das 10h às 11h30 e das 16h às 17h30 (Ligar antes para confirmar com a Secretaria Paroquial 41. 3148-3200).

Cada fiel é convidado a se aproximar periodicamente do confessionário ou “tribunal da misericórdia”, segundo as palavras de Jesus no Diário de Santa Faustina, para crescer na comunhão com Deus, nas virtudes, no caminho de santidade, sempre apoiado no auxílio da graça de Deus. Selecionamos aqui alguns aspectos indispensáveis para viver bem esta experiência.

 

Confira:

1. Fazer um bom e honesto exame de consciência:

Muitas pessoas se aproximam da confissão sem terem feito esta análise pessoal dos próprios pecados. Para tanto, é fundamental colocar-se, com confiança, na presença de Deus, suplicando o auxílio do Espírito Santo, para que a luz da verdade alcance as profundezas do nosso ser. É preciso ser franco consigo mesmo e avaliar cuidadosamente nossas motivações, nossos atos, nossas perspectivas e as intenções veladas.

2. Saber o que é um pecado:

O Catecismo da Igreja Católica define o pecado como “uma falta contra a razão, a verdade, a consciência reta; é uma falta ao amor verdadeiro para com Deus e para com o próximo, por causa de um apego perverso a certos bens. Fere a natureza do homem e ofende a solidariedade humana. Foi definido como uma palavra, um ato ou um desejo contrário à lei eterna” (CIC 1849).

Os pecados são distintos por gravidade: pecado venial e pecado mortal. Na confissão, nós apresentamos para Deus os pecados mortais. “O pecado mortal requer pleno conhecimento e pleno consentimento. Pressupõe o conhecimento do caráter pecaminoso do ato, de sua oposição à lei de Deus. Envolve também um consentimento suficientemente deliberado para ser uma escolha pessoal. A ignorância afetada e o endurecimento do coração não diminuem, antes aumentam, o caráter voluntário do pecado.” (CIC 1859). A confissão dos pecados veniais não é necessária, mas é muito útil para o progresso da vida cristã.

3. Arrepender-se e assumir o propósito de não mais pecar:

São Francisco de Sales nos ensina, sobre a contrição de coração, que “devemos entristecer-nos, mas com um verdadeiro arrependimento, não com uma dor aflita, cheia de mágoa e indignação”. O santo ainda observa que essa indignação não deve estar presente em nosso caminho de arrependimento, pois se achamos que não somos capazes de cair gravemente, podemos estar submersos em um mar de orgulho que nos impede de enxergar a realidade da nossa condição humana.

4. Ser objetivo:

Dê nome aos seus pecados, não se justifique, não fale dos pecados dos outros ou das circunstâncias. Os detalhes são secundários e, claro, podem ser ditos, mas que o foco seja confessar-se. Seja claro e coloque-se na condição de quem necessita da misericórdia. “Se a confiança delas [das almas] for grande, a Minha generosidade não terá limites” (Diário de Santa Faustina, 1602). Se tivermos a coragem de expor nossas fraquezas, pecados e erros no Sacramento da Confissão, certamente alcançaremos a bondade e a misericórdia de Deus.

5. Cumprir a penitência que o sacerdote indicar:

Este sinal não se trata de um “pagamento” pelo perdão de Deus, nem tampouco revela a gravidade dos pecados que confessamos. A lógica não é quanto mais pecados, maior a penitência. A penitência deve ser acolhida como um sinal do nosso compromisso de retomar a intimidade com o Senhor e, em contrapartida, um gesto concreto do acolhimento de Deus. Este passo é obrigatório.