É com imensa alegria e profunda gratidão a Deus que comemoramos hoje, 23 de setembro, a memória de São Padre Pio de Pietrelcina.
Nascido num século em que o mundo estava perdendo a fé, este santo presbítero foi um precioso dom dos céus e uma bênção extraordinária para toda a Santa Igreja de Cristo.
Num tempo em que a identidade do sacerdote católico começa a oscilar, Padre Pio foi, e ainda é, um exemplo admirável daquilo em que consiste a verdadeira vocação sacerdotal: sacrificar-se a Deus e ao povo fiel, pela celebração piedosa da Santa Missa e a administração do perdão no sacramento da Penitência.
Agraciado não só com o dom de operar milagres, mas também, o que é mais importante, de amar e arrebatar muitas almas para o amor de Cristo, este humilde frade capuchinho passou pelo mundo fazendo o bem, sem nunca ocupar qualquer cargo: nem pároco nem superior — “apenas” padre.
Era no Santo Rosário, meditado vez por outra mais de uma dezena de vezes ao dia, que ele encontrava a sua peça de combate contra o diabo e o mundo. Era na Virgem Maria, a quem tanto teve devoção sob o título de Nossa Senhora de Fátima, que ele via sua Mãe, o auxílio na dificuldade, a saúde na doença e a força para cumprir os deveres sacerdotais.
Ponhamo-nos hoje sob o patrocínio de São Padre Pio de Pietrelcina e lhe peçamos a graça de também nós termos uma terna devoção à Virgem Santíssima, um filial afeto por suas imagens e a firme constância de perseverarmos em nossa consagração total a ela.
Fonte: Padre Paulo Ricardo