A veneração de um quadro representando Nosso Senhor com os traços da visão com que Irmã Faustina foi agraciada em 22 de fevereiro de 1931, em Plock, na Polônia, é vontade expressa de Jesus. O Senhor fez grandes promessas para aquele venerar a Imagem de Jesus Misericordioso.

 

No Diário de Santa Faustina descobrimos algumas promessas que o Senhor explicitamente associa à veneração de Sua imagem, confira:

 

1ª) O Senhor quer manifestar a sua glória e a sua graça através deste símbolo religioso: “Darei a conhecer aos Superiores, por meio das graças que concederei através dessa Imagem” (Diário, 51); “Ofereço aos homens um vaso, com o qual devem vir buscar graças na fonte da misericórdia. O vaso é a Imagem com a inscrição: ‘Jesus, eu confio em Vós.’” (D. 327); “Por meio dessa Imagem concederei muitas graças às almas; que toda alma tenha, por isso, acesso a ela”(D. 570; cf. 742). Por isso S. Faustina pôde escrever: “Hoje vi a glória de Deus que desce da Imagem” (D. 1789).

 

2ª) Por ela o Senhor quer atrair ao seu convívio quem está dEle afastado ou está com a fé esmorecida: “Já há muitas almas atraídas ao Meu amor através da Imagem” (Diário, 1379).

 

3ª) O Senhor deseja nos fazer participar de sua vitória sobre o mal, especialmente na decisiva hora da morte: “Prometo que a alma que venerar esta Imagem não perecerá. Prometo também, já aqui na Terra, a vitória sobre os inimigos e, especialmente, na hora da morte” (Diário, 48).

 

4ª) A imagem se torna uma espécie de “escudo” contra a justa ira de Deus em virtude dos pecados que cometemos, estimulando-nos assim a uma constante conversão: “Estes raios defendem as almas da ira do Meu Pai. Feliz aquele que viver à sua sombra, porque não será atingido pelo braço da justiça de Deus” (Diário, 299).

 

É curioso notar que a imagem de Jesus Misericordioso foi pouco a pouco adquirindo o valor de uma imagem de culto, deixando de ser um elemento puramente devocional ou ilustrativo já nos primeiros anos após a morte de Santa Faustina. Sem negar a sua importância, o próprio Jesus deixa bem claro o valor instrumental da imagem: “O valor da Imagem não está na beleza da tinta nem na habilidade do pintor, mas na Minha graça” (Diário, 313).

 

 


Veja também:

 

A profundidade da imagem da Divina Misericórdia