Muito antes da era da internet e das redes sociais, das curtidas e dos compartilhamentos, São João Paulo II descobriu e passou a ser um propagador da mensagem da Divina Misericórdia. 

Santa Faustina Kowalska e São João Paulo II não se conheceram em vida, mas Jesus os uniu por meio da devoção à Divina Misericórdia. Santa Faustina é conhecida como a secretária da misericórdia (Cf. Diário, 1605). O Papa Bento XVI chamou São João Paulo II de “Apóstolo da Divina Misericórdia”.

O primeiro encontro do jovem Karol Wojtyla com a mensagem da Misericórdia foi pela veneração do quadro de Jesus Misericordioso. Todos os dias, antes ou depois do trabalho, ele passava na capela do convento onde viveu Irmã Faustina, e onde se encontrava o quadro de Jesus Misericordioso. Na época, nem imaginava que Deus tinha uma grande missão para ele na Igreja.

“Quando, durante a guerra, trabalhava como operário na fábrica Solvay, que ficava perto do monastério de Łagiewniki, me recordo de ter parado muitas vezes junto ao túmulo de Irmã Faustina”, relatou João Paulo II quando fez a consagração do Santuário da Divina Misericórdia da Polônia.

 

São João Paulo II e a divulgação à Divina Misericórdia

Foi no seminário que Karol Wojtyla conheceu mais profundamente a devoção à Divina Misericórdia, quando o amigo Andrej Deskur explicou melhor o conteúdo das mensagens de Jesus para Irmã Faustina.

Na função de Cardeal, ele teve um papel fundamental para a divulgação da devoção à Divina Misericórdia, por dois motivos:

  • Em 1959, foi proibida a difusão do culto da Divina Misericórdia, por causa de traduções equivocadas do polonês para o italiano. Então, Karol Wojtyla providenciou um estudo referente às revelações de Jesus para Irmã Faustina e enviou os resultados ao Vaticano. Assim, obteve a permissão para a realização do culto da Divina Misericórdia.

 

  • Foi Karol Wojtyla o responsável pelo início do processo de beatificação de Irmã Faustina. Na época, não esperava que teria a graça de beatificá-la no ano de 1993, e de canonizá-la no Jubileu do ano 2000, durante a celebração do Segundo Domingo de Páscoa. Na oportunidade, o Papa João Paulo II instituiu este domingo como o Domingo da Divina Misericórdia.

Na Encíclica Dives in Misericordia, escrita em 1980, o Papa João Paulo II demonstrou que Deus é rico em misericórdia e afirmou que Jesus revelou para todos o rosto misericordioso do Pai.

A exemplo de São João Paulo II, os cristãos podem também espalhar a boa nova da Divina Misericórdia. Isso muito agradará a Jesus, que assim falou a Santa Faustina:

“Sempre que quiseres proporcionar-Me alegria, fala ao mundo da Minha grande e insondável misericórdia” (Diário, 164).

Cristo deseja também que o mundo todo conheça a misericórdia divina, que toda pessoa que com confiança a Ele recorrer descubra a beleza e a riqueza da misericórdia cristã.

“…faz o que está ao teu alcance pela divulgação do culto da Minha misericórdia. Completarei o que não conseguires. Diz à Humanidade sofredora que se aconchegue no Meu misericordioso Coração, que Eu os encherei de paz. (…) Quando uma alma se aproxima de Mim com confiança, encho-a de uma tal abundância de Graças, que ela não pode encerrá-la toda em si mesma e irradia-a para as outras almas. Às almas que divulguem o culto da Minha misericórdia, defendê-las-ei em toda a sua vida, como uma terna mãe ao seu filhinho e, na hora da morte, não serei para elas Juiz, mas sim, Salvador misericordioso” (Diário, 1074-1075).

Portanto, seja você também um propagador da boa nova da Divina Misericórdia! Baixe já os wallpapers de São João Paulo II e expresse sua devoção, levando a mensagem do amor e da misericórdia infinitos de Deus!

Leia também: