Com o tema “Amor Familiar, vocação e caminho de santidade”, a Igreja Católica no Brasil celebra, desde domingo (14), Dia dos Pais, a Semana Nacional da Família. Nesta edição, a série de encontros propostos pela Pastoral Familiar completa 30 anos evangelizando as famílias do Brasil. A aprovação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) para a celebração em todo o país foi em 1992.

“É tempo favorável para comemorar, celebrar e agradecer a Deus por esta caminhada e história tão bonita e profunda que mudou o rosto da Pastoral Familiar em todo o Brasil”, destacou o bispo de Rio Grande (RS) e presidente da Comissão Episcopal para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Ricardo Hoepers.

“A Semana Nacional da Família é um momento forte de fé, de oração e de muita ação, muito trabalho. Os agentes da Pastoral Familiar se dedicam de corpo e alma, mas os frutos são espirituais, graças abundantes que Deus distribui graças ao amor, carinho e dedicação de cada agente da Pastoral Familiar, cada casal, por cada família conquistada neste período”, completou dom Ricardo.

Histórico

Iniciada em São Paulo na década de 1970, a Semana da Família foi alcançando outros estados até o início dos anos 90. Em 1992, a CNBB aprovou a celebração em âmbito nacional. Assim, a Semana Nacional da Família está inserida no contexto do Mês Vocacional. Neste ano, segue o tema proposto no X Encontro Mundial das Famílias, realizado em junho, e do XVI Congresso Nacional da Pastoral Familiar, marcado para o fim de agosto, em Governador Celso Ramos (SC).

Relevância na sociedade

De acordo com Luiz e Khátia Stolf, casal coordenador nacional da Pastoral Familiar, nos últimos anos a Semana acabou atingindo outros públicos em escolas, associações e até nas câmaras de vereadores. “Cabe lembrar que em muitos lugares a Semana Nacional da Família tem sido objeto de projetos de lei em que a data passa a ser reconhecida e fazer parte do calendário de eventos do município”, explicou Luiz.

“A SNF é uma excelente ferramenta de evangelização. As famílias são as protagonistas, reunindo-se não só na sua comunidade eclesial, mas também em sua pequena igreja doméstica com a participação da família alargada como o Papa Francisco nos pede”, completou Khátia.

Fonte: CNBB