Meu nome é Schirley, sou casada há 4 anos, sempre tive o sonho de ter minha família e meus filhos.

No dia 17/01/2018 peguei o resultado de um exame, que deu positivo. Ao mesmo tempo senti uma alegria é um susto, naquele momento estava desempregada e meu esposo também. No começo ele não aceitou muito por medo passar necessidade com o bebê.

Os dias foram passando, a barriga foi crescendo e as coisas foram se ajeitando. Meu esposo havia conseguindo um emprego, foi uma bênção de Deus. Cada dia a barriga crescendo mais, uma gestação perfeita, tudo maravilhoso.

Com 15 semanas descobri o que no meu ventre carregava: uma linda menina, que se chamaria Laura. Foi felicidade para toda a família, principalmente para meu esposo, que tem um menino de outro casamento. O sonho dele de ser pai de uma menina estava ali. Os meses foram passando, foi chegando dia de a nossa filha nascer.

Chegou o dia mais esperando, 10/09/2018 às 19h15 a minha bolsa rompeu. Foi aquele desespero, misturado com ansiedade, faltava pouco para tê-la nos braços. Foram muitas horas de dor, contração, sofrimento, medo, foram muitas horas forçando um parto normal.

Minha filha nasceu 11/09/2018 às 02h45 não ouvi seu choro. Então me bateu um desespero, minha filha estava em sofrimento na minha barriga eu não sabia. Descobri que minha filha, precisava ir para a UTI com urgência.

Meu chão caiu, não a tive em meus braços, passei 10 dias junto do meu esposo clamando, pedindo a Deus pela vida dela, cada plantonista que passava só sabia dizer que minha filha estava num estado grave.

Eu via minha filha na incubadora, não podia tocá-la, nem tê-la em meus braços. Dia 21/09 fui visitá-la. O médico me esbarrou na porta e não me deixou entrar. Pediram que eu aguardasse. Então, chamaram eu e meu esposo numa sala para dar a pior notícia da minha vida: minha filha havia entrado em óbito.

Meu mundo caiu. Eu não acreditava, só sabia chorar, fiquei perdida e até hoje essa dor, esse buraco no peito não passa. Comecei a buscar forças no Grupo de Oração para continuar vivendo. Eu chorava tanto, sentia muito presença de Deus, quando não podia ir até a Divina Misericórdia, assistia pelo Facebook. Foi quando o padre Francisco Anchieta me consolou com as suas palavras.

Hoje eu vivo com saudades da minha Laura, e que hoje sei ela está cuidando da mamãe e do papai. Perder um filho é doloroso, o buraco que carrego no peito nunca vai fechar.

 

Mas Deus me abençoou com mais uma menina, a Antonella. Ela tem 1 mês de vida. E a nossa anjinha protege e cuida de nós sempre. Laura e Antonella, minhas filhas. ♥

 

Testemunho enviado por Schirley Silva.

 


 

Antonella:

             

 

 

 

 

 

 

 

 

 


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