No dia 22 de agosto passado, minha filha, que havia feito 23 anos no dia 18, saiu de casa às 6h10 para pegar o ônibus para o trabalho.

Ela desceu a rua e a 300 m de casa, foi abordada por um carro com dois homens. O que estava no banco do passageiro tentou jogá-la dentro do carro. Ela gritou muito alto e ele dizia: “ninguém te ouvirá”.

Minha filha é pequena, tem menos de 50 kg. Ela fugiu, correu, caiu, se machucou e levantou. Eles fugiram. Ela ainda pegou o ônibus e me ligou. Eu fui buscá-la na estação de trem.

Todos os dias quando ela sai eu, que sou aposentada e não durmo bem a noite, deito mais um pouco na sala e vejo um pouco de televisão para tentar cochilar um pouco mais. Mas neste dia eu voltei para a cama e comecei a rezar o Terço da Misericórdia, que rezo diariamente, mas em outros horários.

Quando ela me ligou eu estava quase no final. Foi um susto, ela se machucou, mas agradecemos a Nossa Senhora ter passado na frente e a Jesus Misericordioso pelo livramento de algo pior.

 

(Katia Garcia, Santo André-SP)


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