O milagre atribuído à intercessão de Santo Estanislau de Jesus e Maria, é a cura muito rápida, completa, duradoura e inexplicável, do ponto de vista médico, de Barbara Rudzik, que sofria de Pneumonia Bilateral – complicada por uma Síndrome de insuficiência respiratória aguda, e Síndrome de Insuficiência Múltipla dos órgãos.
No fim de fevereiro de 2008, Barbara Ruzik, na época com 20 anos de idade, começou a manifestar sintomas de um forte resfriado. Não obstante os cuidados contra a gripe, a situação não melhorava. No dia 24 de fevereiro de 2008 apareceu uma intensa dificuldade de respirar somado a fortes dores no tórax. Por causa disto, foi internada no departamento de doenças pulmonares e tuberculose do Centro de Saúde da Masúria, em Elk, Polônia, onde lhe foi diagnosticada uma pneumonia bilateral.
No dia 25 de fevereiro houve um piora da sua condição respiratória com o aparecimento de hipoximia (diminuição de oxigênio no sangue), hipercapnia (aumento do dióxido de carbono no sangue), e um aumento dos focos de inflamação nos pulmões. Por isso, Barbara foi transferida ao departamento de anestesiologia e terapia intensiva com a diagnose de síndrome de insuficiência respiratória aguda e choque séptico – foi quando a infecção se alastrou rapidamente pelo corpo afetando vários órgãos. Como o quadro clínico persistia, e era extremamente grave, Barbara foi submetida à entubação e à ventilação mecânica. Depois de uma leve melhora, se seguiu uma nova piora das condições gerais. Um controle radiográfico, no dia 05 março de 2008, evidenciou o aparecimento de focos inflamatórios generalizados nos dois pulmões, com grave insuficiência respiratória.
Durante todo este tempo, Barbara foi tratada com diversas combinações de antibióticos e outras terapias, como consta nos laudos médicos. Estas, contudo, não surtiam o efeito esperado.
No dia 18 de março, o quadro geral de Barbara se agravou ainda mais, incluindo a disfunção múltipla dos órgãos vitais. Isto levou os médicos a reconhecerem que tinham exaurido todos os métodos e opções terapêuticas disponíveis e a pronunciar a prognose de que a situação de Barbara era sem possibilidade de recuperação, seu quadro clínico era irreversível. Naquele mesmo dia convidaram a mãe de Barbara ao hospital para informar a família sobre a irreversibilidade de sua situação para que pudessem se preparar para sua morte certa.
Tomada de sofrimento e dor pela notícia que recebeu dos médicos, a mãe de Barbara procurou a Igreja paroquial para rezar. Ali ela encontrou uma catequista da paróquia que a viu chorando e lhe perguntou o que estava acontecendo. A mãe de Barbara falou de sua filha que estava morrendo no hospital. A catequista lhe ofereceu um livreto com a novena de Padre Estanislau Papczyński e a encorajou a rezar pedindo a sua intercessão, enquanto ela mesma se uniria à mãe na oração. A mãe de Barbara voltou para sua casa e naquele mesmo dia começou a fazer a novena a Santo Estanislau, junto com seu marido e sua outra filha. Mais tarde envolveu neste movimento de oração outros parentes e amigos.
A partir de 22 de março de 2008 começou a aparecer melhorias no estado clínico de Barbara. Neste ínterim, os familiares e amigos continuaram unidos na oração.
No dia 27 de março, último dia da novena a Santo Estanislau, Barbara é desentubada. Nesse mesmo dia foi realizado uma radiografia do pulmões de Barbara e na radiografia não apareceu nenhum sinal da doença. A médica radiologista depois de ver a radiografia não acreditou no que estava vendo, e diz que devia ter acontecido algum engano, porque quando uma pessoa se recupera de uma doença tão grave sempre fica com sequelas da doença para a vida toda. A radiografia de Barbara, contudo, mostrava os seus pulmões sem nenhum sequela. Por insistência da radiologista, o exame é realizado novamente, e se evidência que nos pulmões de Barbara não ficaram realmente nenhum sinal da doença.
No dia 31 de março, Barbara recebeu alta do departamento de terapia intensiva e foi transferida ao departamento de Doenças Pulmonares. Em seguida, foi transferida para o departamento de reabilitação, de onde, mais tarde, deixou o hospital, plenamente recuperada.
Barbara Rudzik a partir de então voltou a ter uma vida normal. No dia 21 de junho de 2008, casou-se, e em 2010 tornou-se mãe de uma criança totalmente saudável, mesmo que isto tenha sido desaconselhado pelos seus médicos.
Padre Jair Batista, MIC