Com a nova legislação restritiva ao aborto nos Estados Unidos (EUA), 10 mil bebês foram salvos do aborto em apenas 2 meses. Contudo, o resultado foi divulgado por entidades pró-aborto que, obviamente, enxergam esses números como um “retrocesso”.
O relatório é resultado do projeto #WeCount, financiado pela rede multinacional de clínicas de aborto Planned Parenthood.
De fato, os abortos caíram 6% nos EUA desde a anulação da antiga lei inconstitucional que liberalizava o aborto. Porém, em 24 de junho deste ano (2022), na festa do Sagrado Coração de Jesus, a Suprema Corte dos EUA mudou a história. Ela derrubou a sentença Roe versus Wade, de 1973. Sendo assim, devolveu aos Estados da Federação o direito de legislar de modo autônomo a respeito da questão do aborto. Desta forma, grande parte dos Estados aprovaram leis que restringem essa prática de morte.
Os Estados onde os bebês foram salvos do aborto
Como resultado da nova legislação restritiva ao aborto 5.270 bebês foram salvos do aborto em julho e 5.400 em agosto.
Logo, esses números referem-se aos Estados que adotaram a proibição ao aborto. São eles: Alabama, Arkansas, Dakota do Norte, Dakota do Sul, Kentucky, Louisiana, Mississippi, Missouri, Oklahoma, e Wisconsin.
Contudo, o número de casos de aborto fatalmente aumentou em vários Estados onde a prática é legalizada. Sendo assim, o relatório da #WeCount cita: Carolina do Norte (37%), Kansas (36%), Colorado (33%) e Illinois (28%).
Por outro lado, se a taxa de diminuição de abortos continuar caindo na mesma proporção, estima-se que no primeiro ano da nova legislação cerca de 60 mil serão salvos da morte.
Sobre isso, o presidente do instituto pró-vida Charlotte Lozier, Chuck Donovan, declarou à agência católica de notícias CNA:
“Os resultados do projeto #WeCount confirmam que as leis pró-vida salvam vidas. Não existe nada como o nascimento de um bebê! Essas leis se traduzirão nesse milagre milhares de vezes”.
Logo, Donovan ainda relata: “Os Estados pró-vida já deram um passo à frente para apoiar mulheres e famílias. Só o Texas já orçou mais de 100 milhões de dólares para incentivar opções reais para as mulheres”.