São João Paulo II faleceu em 2 de abril de 2005, há 17 anos. Para o Papa Francisco, JPII foi “grande testemunha de Cristo sofredor”.

O Santo Padre declarou em 22 de outubro de 2020, na memória de São João Paulo II, que o Santo foi “apaixonado pela vida e fascinado pelo mistério de Deus, do mundo e do homem, foi um dom extraordinário do Senhor à Igreja. Recordemos a sua fé: que seja de exemplo para viver o nosso testemunho hoje”.

Karol Jozef Wojtyla, foi eleito Papa a 16 de outubro de 1978, assumiu o nome de João Paulo II, nasceu em Wadowice (Polônia), no dia 18 de maio de 1920, e morreu no Vaticano, a 2 de abril de 2005.

Entre os seus principais documentos, contam-se 14 encíclicas, 15 exortações apostólicas, 11 constituições apostólicas e 45 cartas apostólicas; realizou 104 viagens internacionais.

João Paulo II faleceu no dia 2 de abril de 2005, às 21:37 (hora local), dia da oitava de Páscoa e Domingo da Divina Misericórdia. Para alguns pode ser apenas uma coincidência, mas, para nós é um sinal da Providência Divina, que queria divulgar a mensagem da Misericórdia também através da morte do Papa.


Desde aquela noite até o dia 8 de abril, dia em que se celebraram as exéquias do Pontífice, mais de três milhões de peregrinos renderam homenagem a João Paulo II, inclusive enfrentando 24 horas de fila a fim de acessar a basílica de São Pedro.

O Papa polonês foi beatificado por Bento XVI, seu sucessor, em 1º de maio de 2011 e foi canonizado em 27 de abril de 2014, por Francisco.

A Igreja Católica celebra a memória litúrgica de João Paulo II em 22 de outubro, data que assinala o dia de início de pontificado de Karol Wojtyla, em 1978, pouco depois de ter sido eleito Papa.

Na habitual resenha biográfica que é apresentada no calendário dos santos e beatos, João Paulo II é lembrado pela “extraordinária solicitude apostólica, em particular para com as famílias, os jovens e os doentes, o que o levou a realizar numerosas visitas pastorais a todo o mundo”.

Fonte: Agência Eclésia


João Paulo II e Santa Faustina

O primeiro encontro de Karol Wojtyla (futuro Papa João Paulo II) com a mensagem da Misericórdia foi por obra da Providência Divina e se deu através da veneração do quadro de Jesus Misericordioso. Todos os dias, antes ou depois do trabalho, ele passava na capela do convento onde vivia Irmã Faustina, e onde se encontrava o quadro de Jesus Misericordioso. Naquele tempo ele ainda não podia imaginar que Deus o estava preparando para realizar uma grande missão na Igreja.

“Quando, durante a guerra, trabalhava como operário na fábrica Solvay, que ficava perto do monastério de Łagiewniki, me recordo de ter parado muitas vezes junto ao túmulo de Irmã Faustina”, relatou João Paulo II quando fez a consagração do Santuário da Divina Misericórdia da Polônia.

Karol Wojtyla já tinha ouvido falar da Irmã Faustina e das mensagens que ela recebia de Jesus, mas o seu interesse cresceu quando um amigo de seminário, Andrej Deskur, lhe explicou melhor o conteúdo das mensagens.

Quando era Cardeal, Karol Wojtyla teve um papel fundamental para a divulgação da devoção à Divina Misericórdia, por dois os motivos:

– Em 1959 o Santo Ofício havia proibido a difusão do culto da Divina Misericórdia. Isto aconteceu devido às más traduções das mensagens do polonês para o italiano. Então, o Cardeal Wojtyla providenciou um estudo sobre as mensagens de Jesus a Faustina, e enviou os resultados ao Vaticano. Desta maneira, obteve a permissão para a realização do culto da Divina Misericórdia.

– Também foi o Cardeal Wojtyla quem tomou as providências necessárias para iniciar o processo de beatificação da Irmã Faustina. O que ele não imaginava é que caberia a ele a graça de beatificá-la, no ano de 1993, e de canonizá-la, no Jubileu do ano 2000 – na celebração do Segundo Domingo de Páscoa. Nesta mesma celebração o Papa instituiu este domingo como o Domingo da Divina Misericórdia.

Na homilia, João Paulo II disse: “A canonização da Irmã Faustina tem uma eloquência particular: mediante este ato quero hoje transmitir esta mensagem (da Divina Misericórdia) ao novo milênio. Transmito-a a todos os homens para que aprendam a conhecer sempre melhor o verdadeiro rosto de Deus e o genuíno rosto dos irmãos”.