Em abril de 2013 engravidei e tive uma gravidez normal até o terceiro mês. Na consulta pré-natal do 3º mês o médico constatou que o abdômen da criança estava cheia de água, uma doença que se chama ascite e é incurável, mesmo em adultos. O médico continuou o exame tentando ver como estavam os outros órgãos do bebê, mas como não conseguia pediu para retornar na próxima semana para refazer os exames, contudo, disse muito claramente que a criança entraria em óbito em qualquer momento.
Retornamos a casa desesperadas sem saber o que fazer. Foi quando procurei Padre Edmundo Grabowski para conversar e pedir orações. Ele me aconselhou a rezar pedindo a intercessão do Padre Estanislau Papczynski e me deu a novena, e também, uma manta com a qual ele tinha tocado as relíquias do Padre Estanislau quando esteve em visita na Polônia anos atrás. O Padre Edmundo me aconselhou a rezar e passar a manta na barriga enquanto rezava. A partir deste dia eu sempre rezava a novena do Padre Estanislau, e carregava a manta comigo, na minha bolsa, em todas as consultas que ia.
Retornamos na semana seguinte o médico. Nesta consulta, além de confirmar a presença da água no abdômen da criança o médico nos disse que o coração do bebê estava muito lento. As visitas ao médico continuava a cada 08 dias e o médico continuava insistindo que não tinha o que fazer e que eu iria perder a criança. Ele também dizia que a situação estava piorando e que se não acontecesse um aborto espontâneo eu teria que fazer uma cesariana para a retirada do bebê. Na clinica trabalhavam dois médicos, um dia houve um encontro com os dois médicos – eu chorava, estava totalmente desesperada, mas os dois médicos foram categóricos em afirmar que eu iria perder a criança. Eu perguntei se haveria algum outro exame que se pudesse fazer e os médicos falaram que não valia a pena eu só iria gastar dinheiro.
Apesar disto marquei uma consulta médica em outra cidade, Londrina, pra fazer um exame chamado morfológico no qual é possível ver de uma forma mais detalha a criança. Durante o exame morfológico a médica além de confirmar a água no abdômen notou também que tinha três buraquinhos no coração do bebê. A médica me pediu pra retornar algum tempo depois, para refazer o exame, e confirmou que realmente aparecia o referidos buracos no coração do bebê. A doutora afirmou que a criança iria nascer, mas que iria nascer com um doença chamada cianose e que teria dificuldades para mamar e por isso não iria ganhar peso. A situação parecia cada vez mais desesperadora, mas apesar de tudo isto nós continuávamos a rezar.
Passado alguns dias retornei ao meu médico do pré-natal. Durante a consulta contei a ele que tinha ido em outra médica e que ela tinha constato os buracos no coração. Então, ele resolveu fazer um novo ultrassom. Enquanto fazia o exame ele nos disse: “Vocês não vão acreditar no que eu estou vendo”. Neste momento eu e minha sogra seguramos a mão um da outra e eu pensei: pronto perdi o bebê! Mas o médico disse: “a criança não tem nenhum problema! Sumiu tudo!”.
No nascimento eu levei comigo a manta que o Padre Edmundo tinha me dado, não pude leva-la ao centro cirúrgico, mas ficou na minha bolsa. A criança nasceu bem, mamou tranquilo sem cansaço. O pediatra, que sabia da história, depois do nascimento avaliou o bebê e confirmou que estava tudo bem, mas como ele sabia que da história do buraquinhos no coração me aconselhou a retornar à médica que havia feito o exame morfológico.
Assim que foi possível, retornamos à médica para fazer o exame cardiológico da criança. Quando a médica começou exame ela disse: “você não vai acreditar, mas ele não tem nada no coração. Esta tudo bem com o bebê!”. A doutora disse que nunca iria esquecer a minha história, porque ela tinha visto que o bebê tinha água no abdômen, como também tinha visto os buracos no coração e agora não tem nada mais, graças a Deus, com a intercessão Padre Estanislau Papczynski.
Cristiane Piaceski Ranzolin – Manoel Ribas – PR – Brasil.
Se você alcançar alguma graça por intercessão de um dos Beatos ou Servos de Deus da Congregação dos Padres Marianos, por favor escreva para:
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