Para quem pensa que coordenar caravanas é apenas trazer os peregrinos e deixá-los no Santuário, está muito enganado. Quem afirma, é Marli Nunes Coelho, 61 anos coordenadora da caravana de Contagem, Minas Gerais. Ela trouxe 33 peregrinos, sendo que oito destes se consagraram ontem (13/11) na Missa de abertura do 14º Congresso da Divina Misericórdia como Apóstolos Eucarísticos da Divina Misericórdia, sendo que 2015 é a 8ª vez de visita ao Santuário.
Marli já organiza peregrinações há quase 20 anos e diz que coordenar caravanas é um presente de Deus. Não se trata apenas de um “serviço de entrega”, mas de um compromisso com a expectativa de fé dos peregrinos. “Somos usados como instrumentos de encontro com o Pai Misericordioso” explica a coordenadora de caravana.
“O que arrasta os peregrinos para cá é o testemunho. Eu não tenho dúvida que as pessoas são tocadas. Através de cada convite existe uma grande verdade de Deus para as almas”
Ela conta com lágrimas nos olhos que teve uma experiência muito profunda por meio da misericórdia, principalmente após a morte do Papa João Paulo II, grande promulgador da devoção. Desde então, Marli considera impossível manter-se indiferente a graça, ação divina esta, que a impulsiona a levar outras pessoas a viver momentos intensos de espiritualidade com Deus por meio das peregrinações.
“O que arrasta os peregrinos para cá é o testemunho. Eu não tenho dúvida que as pessoas são tocadas. Através de cada convite existe uma grande verdade de Deus para as almas” conta Marli, que não deixou de aproveitar o congresso e estabeleceu um “tripé” de sustento da vida cristã, a partir daquilo que ouviu e refletiu: justiça, verdade e fidelidade, essenciais para quem deseja viver algo novo.
Joaquim Bontorin
Equipe de Redação