No Paquistão, o aumento constante do sequestro de menores cristãs causa indignação em todo o mundo. Logo, essas meninas cristãs, depois de raptada, são obrigadas a se converterem ao Islã e a se casar com muçulmanos. E por isso cada vez mais organizações internacionais denunciam esse drama.
A Conferência Episcopal do Paquistão e mais de 30 organizações de direitos humanos solicitaram atenção das autoridades.
O Centro de Justiça Social (CJS) de Lahore, observatório dirigido pelo ativista católico Peter Jacob, elaborou um relatório que foi enviado ao Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas. Logo, o relatório aponta que em 2021 houve 78 casos de conversão forçada de meninas cristãs . Além disso, um aumento de casos de 80% em relação ao ano de 2020.
Contudo, a fundação pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (ACN) afirma que um número muito maior de casos não é tornado público. Sendo assim, não é relatado.
Logo, Asif Aqeel, vice-presidente do Centro de Direito e Justiça, afirma que o uso de termos como “sequestro de menores” e “casamento forçado” em vez de conversão forçada permitirá que a justiça seja feita.