Festa da Misericórdia: refúgio para todas as almas

Festa da Misericórdia: refúgio para todas as almas

"Desejo que o primeiro domingo depois da Páscoa seja a Festa da Misericórdia" (Diário, 299) Ao longo do tempo o pedido de Jesus feito à Santa Faustina Kowalska “desejo que o mundo todo conheça a Minha misericórdia”(Diário, 687) vem se concretizando cada vez mais. De diversas maneiras as pessoas tomam conhecimento da mensagem da Divina Misericórdia, mas ainda há muito que conhecermos a esse respeito. Por isso, hoje, o convido, caro leitor, a conhecer um pouco mais sobre a celebração da Festa da Misericórdia. Como surgiu a Festa da Misericórdia na Igreja Após enfrentar todos os desafios, normais, no que se refere às coisas de Deus e à sua Igreja, em 1995 a Festa da Divina Misericórdia foi celebrada pela primeira vez pelo Papa João Paulo II. Passado dois anos, foi instituída ofi-cialmente, no dia 07 de junho de 1997 e, em 1999, a Missa votiva da Misericórdia de Deus passou a integrar o Missal Romano. No ano 2000, durante a canonização de Santa Faustina, João Paulo II declarou o 2º...

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O que o sofrimento pode me oferecer de bom?

O que o sofrimento pode me oferecer de bom?

Deus não nos oferece o sofrimento como castigo, e sim como caminho. Ninguém quer sofrer. Isso vai contra nossa natureza, que busca a felicidade, a paz, o descanso, a alegria. Não há nada mais contrário ao nosso querer. Sofrer nos parece desnecessário, duro demais. É nessas horas, quando nos faltam forças, que Deus nos sustenta. Isso vale especialmente quando Deus nos leva à escola do sofrimento. Para Paulo, é natural que nós, em nossa qualidade de membros de Cristo, sejamos associados à sua Paixão, e que o padecimento não só signifique colapso de forças humanas, senão também surgimento de forças divinas e abundante fecundidade da nossa vida e das nossas obras. A escola do sofrimento. Deus o permite em nossa vida. Deus nos ama e, em seu amor, tolera que soframos. O coração se rebela contra todo sofrimento. Não queremos padecer, não queremos sofrer a perda nem a dor. Queremos uma vida plena. Uma pessoa rezava assim a Jesus em sua dor: "Conheço muito bem as perdas. Desde pequena tive de...

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São João Clímaco e a escada do Paraíso

São João Clímaco e a escada do Paraíso

O que a vida e a obra de um monge eremita do século VI têm a ensinar ao homem do século XXI? No último dia 30 de março, a Igreja no mundo inteiro recordava a memória de São João Clímaco. Do século VI, esse monge do Oriente é conhecido especialmente por sua obra "Escada do Paraíso", na qual explica a vida monástica, desde o abandono do mundo até a perfeição na caridade. De onde tirou sustento para escrever uma obra tão robusta? A resposta está em seu profundo amor a Deus, desde a mais tenra idade. Com apenas 16 anos, João tornou-se monge no monte Sinai, onde foi discípulo do sábio abade Martírio. Aí, entregue à oração e aos cuidados deste mestre espiritual, pôde dedicar-se ao ofício de sábio, àquele que Santo Tomás identifica como "o mais perfeito, o mais sublime, o mais útil e o mais bem-aventurado" de todos os estudos humanos [1]. Com cerca de 20 anos, João elegeu a vida eremítica, passando a habitar no sopé do monte Sinai. Queria entregar-se a Deus na solidão. O fato, porém, é que...

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A importância da Oitava de Páscoa

A importância da Oitava de Páscoa

Ainda dá tempo de aproveitar as graças especiais da Páscoa. Após o domingo de Páscoa, a Igreja vive o Tempo Pascal; são sete semanas em que celebra a presença de Jesus Cristo Ressuscitado entre os Apóstolos, dando-lhes as suas últimas instruções (At1,2). Quarenta dias depois da Ressurreição Jesus teve a sua Ascensão ao Céu, e ao final dos 49 dias enviou o Espírito Santo sobre a Igreja reunida no Cenáculo com a Virgem Maria. É o coroamento da Páscoa. O Espírito Santo dado à Igreja é o grande dom do Cristo glorioso. O Tempo Pascal compreende esses cinquenta dias (em grego = “pentecostes”), vividos e celebrados “como um só dia”. Dizem as Normas Universais do Ano Litúrgico que: “os cinquenta dias entre o domingo da Ressurreição até o domingo de Pentecostes devem ser celebrados com alegria e júbilo, “como se fosse um único dia festivo”, como um grande domingo” (n. 22). É importante não perder o caráter unitário dessas sete semanas. A primeira semana é a “oitava da Páscoa”. Ela termina com...

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É válido reclamar diante de Deus?

É válido reclamar diante de Deus?

Uma reflexão importante para quem está passando por momentos de tribulação e sofrimento. Quando estamos passando por uma situação difícil ou temos um problema que parece não ter solução, é comum sentir que Deus não atende nossas súplicas ou que se esqueceu de nós, e às vezes optamos por reclamar pela sua suposta ausência ou falta de ajuda. Ou podemos simplesmente colocar-nos diante de Deus perguntando-lhe por que as coisas são assim, por que nos aconteceu tal ou qual coisa – pergunta esta que, de qualquer maneira, pode estar carregada de raiva por sentir que o que nos acontece é injusto. Mas é válido reclamar diante de Deus? Será que essa nossa atitude desagrada nosso Pai do céu? Como agir diante Dele em meio às nossas angústias? Em primeiro lugar, é preciso recordar que ninguém gosta de sofrer – física, moral, espiritual, economicamente etc. Gostaríamos de ver o sofrimento bem longe de nós, e pedimos isso a Deus na oração. No entanto, quando uma situação de sofrimento se apresenta...

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3 coisas que os pais nunca deveriam dizer aos seus filhos

3 coisas que os pais nunca deveriam dizer aos seus filhos

Há frases que dizemos sem pensar e que parecem inofensivas. Mas podem afetar para sempre a autoestima do seu filho. Uma criança choramingando incessantemente, ou um adolescente que não para de discutir, mesmo depois de dizermos: "Não". Somado a isso, podemos estar preocupados com o trabalho, chateados por alguma interação desagradável com um parente, ou exaustos depois de um longo dia. Num cenário destes, pode ser extremamente difícil escolher as palavras com cuidado, mas elas têm um impacto significativo sobre nossos filhos, especialmente quando são repetidas regularmente. Se essas palavras forem ásperas ou que incitarem culpa, é provável que a relação com os nossos filhos seja prejudicada. Aqui estão três coisas que você nunca deve dizer para os seus filhos: 1. "Você está me deixando louca(o)!" Esta frase e outras do tipo usam a culpa para motivar a criança a mudar de comportamento. Sim, podemos nos sentir como se nossos filhos estivessem nos deixando loucas(os) em algum momento,...

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Qual é o sentido da ressurreição de Jesus para um cristão?

Qual é o sentido da ressurreição de Jesus para um cristão?

A ressurreição de Cristo não se reduz à revitalização de um indivíduo qualquer. Com ela foi inaugurada uma dimensão que interessa a todos seres humanos. Acreditar na ressurreição de Jesus, para o cristão, é uma condição de existência: é-se cristão porque se acredita que Jesus está vivo, triunfou da morte, ressuscitou, e é, para todos os humanos, o único mediador entre Deus e os homens. Dessa mediação participam a seu modo tudo aquilo (o universo e tudo aquilo que contém) e todos aqueles (dos mais sábios aos mais humildes) que, pela vida e pela palavra, proclamam o poder e a misericórdia de Deus que sustenta todo o universo e chama todos a participar de sua vida. A fé na ressurreição de Jesus Cristo é o fundamento da mensagem cristã. A fé cristã estaria morta se lhe fosse retirada a verdade da ressurreição de Cristo. A ressurreição de Jesus são as primícias de um mundo novo, de uma nova situação do homem. Ela cria para os homens uma nova dimensão de ser, um novo âmbito da vida: o...

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Descalça as tuas feridas e oferece-as a Jesus

Descalça as tuas feridas e oferece-as a Jesus

Este é o tempo de descalçar as nossas feridas. As mais fundas e as mais leves. As que nos fizeram e as que nós fizemos. Este é o tempo de desproteger todas as feridas. Tirar-lhes as meias coloridas e os sapatos bem atados à pele. É tempo de colocar as feridas à mostra. É tempo de deixar que o sol, que é Jesus, nos aqueça até transformar as feridas em água fresca. Costumamos ter vergonha das nossas cicatrizes porque nos lembram as nossas feridas. As cicatrizes são um grito costurado de silêncio mas, ainda assim, um grito. A semana que vivemos está igualmente costurada. De silêncio. De um silêncio que é filho do amor e que encerra em si todas as feridas do mundo. Durante esta semana, Jesus destapa todas as suas feridas para que possamos lembrar-nos das nossas. Esta semana somos as feridas de Jesus. Durante esta semana Jesus vai destapar todos os cantinhos da sua alma e vai fazer-se mais perto do que nunca. Não há nada que esteja mais perto da alma e da pele do que a presença de uma...

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Estou doente, como posso viver a Semana Santa em casa?

Estou doente, como posso viver a Semana Santa em casa?

Quem mais participa da Redenção é aquele que se une vitalmente ao mistério pascal de Jesus. Que paradoxo: muitos dos que poderiam ir à igreja nesta Semana Santa não irão simplesmente porque “não estão com vontade”; outros, que gostariam muito de ir às celebrações, não poderão ir, porque estão doentes ou são idosos demais. A estas pessoas que gostariam de ir, mas não poderão, eu gostaria de dizer uma coisa: quem mais participa da Redenção não é aquele que materialmente assiste aos ofícios da Semana Santa, mas aquele que se une vitalmente ao mistério pascal do Senhor. Há pessoas que podem participar de todas as atividades que a paróquia organiza, mas por mero costume ou sem reta intenção; inclusive podem ir para “aparecer”, ter fama ou prestígio, obter vantagens pessoais etc. Aqui, não estamos nos países orientais, nos quais ir até a igreja é arriscar a vida. Quem não retifica sua intenção aproveitará muito pouco das celebrações, talvez nem aproveite nada ou até saia prejudicado; sua...

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Em toda a Paixão, qual foi o momento que Jesus mais sofreu?

Em toda a Paixão, qual foi o momento que Jesus mais sofreu?

Entenda definitivamente a famosa frase de Jesus: "Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?". De todo o relato da Paixão que os evangelhos nos fazem, poderíamos nos perguntar: qual foi o momento em que Jesus mais sofreu? Esta pergunta também foi feita por uma jovem de 22 anos em 1943: Chiara Lubich. Foi durante a 2ª Guerra Mundial. Nos refúgios durante os bombardeios, liam o Evangelho; haviam descoberto que Deus-Amor é o único ideal que nenhuma bomba pode destruir. Depois saíam para buscar nos escombros os falecidos e atender os feridos. Uma das jovens ficou gravemente doente devido às condições higiênicas dos feridos. Chamaram o padre e Chiara, antes de que ele desse a unção dos enfermos à jovem, aproximou-se dele e lhe perguntou: “Qual foi o momento em que Jesus mais sofreu em sua Paixão?”. O sacerdote respondeu: “Eu acho que foi seu grito na cruz: ‘Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?’”. Então, Chiara reuniu suas companheiras ao redor da cama da jovem doente e lhes propôs...

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A importância da Oitava de Páscoa

A importância da Oitava de Páscoa

Ainda dá tempo de aproveitar as graças especiais da Páscoa. Após o domingo de Páscoa, a Igreja vive o Tempo Pascal; são sete semanas em que celebra a presença de Jesus Cristo Ressuscitado entre os Apóstolos, dando-lhes as suas últimas instruções (At1,2). Quarenta dias...

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