O Jejum do Daniel é aquele em que permanecemos por 21 dias nos penitenciando com a exclusão de alguns tipos de alimentos da nossa rotina. Logo, aqueles alimentos que mais nos saltam aos olhos, como bolos e doces, ficam de fora.

Contudo, são muitas as dúvidas que surgem sobre como é feito esse jejum, se qualquer pessoa pode fazer e até o que pode ou não pode comer.

Se você também quer saber como funciona o Jejum de Daniel, então leia até o fim!

Como acontece o Jejum de Daniel

O Jejum de Daniel acontece ao longo de 21 dias nos quais devemos ingerir apenas alimentos cultivados a partir de sementes. Ou seja, frutas, verduras, legumes, tubérculos, hortaliças e frutos. Além disso, os grãos integrais e as castanhas também são permitidos.

Já os alimentos industrializados, carne, laticínios e açúcar são proibidos.

Com relação à bebida, recomenda-se água ou suco natural, por exemplo Ou seja, nada de café, energético, refrigerante ou qualquer tipo de bebida alcóolica.

As regras para o Jejum de Daniel foram criadas pelo próprio Daniel, que, quando jejuava, alimentava-se apenas de vegetais e água.

Mais à frente vamos te dar algumas sugestões de tudo o que você pode comer durante o Jejum de Daniel.

Qualquer pessoa pode praticar esse jejum?

O ideal é que pessoas com diabetes ou outras comorbidades, além de idoso e gestantes, consultem seu médico ou nutricionista para ter autorização e orientação.

Contudo, já para pessoas saudáveis a dieta não oferece riscos, já que acontece por um curto período de tempo. Porém, algumas pessoas podem sentir dor de cabeça, câimbra e algum outro sintoma leve nos primeiros dias. Isso ocorre devido a abstinência a certos alimentos, como a cafeína, por exemplo.

Leia também: Você conhece o Jejum de Daniel?

Agora sim, veja algumas sugestões do que comer nestes dias. Então tome nota:

O que comer durante o Jejum de Daniel

Verduras, raízes, bulbos, frutos e sementes, folhas e tubérculos: batata, batata doce, cará, inhame, mandioca, mandioquinha, pinhão, cenoura, aipo, alho, aspargo, azeitona, beterraba, cebola, alho-poró, cenoura, erva-doce, nabo, rabanete, abóbora, abobrinha, berinjela, chuchu, cogumelo, jiló, moranga, palmito, pepino, picles, pimentão, quiabo, tomate, acelga, agrião, alcachofra, alface, almeirão, cebolinha, cheiro verde, chicória, couve, couve de Bruxelas, couve-flor, espinafre, mostarda, repolho, salsa, ervilha, grão de bico, feijão, lentilha, soja, vagem, etc.

Cereais: arroz, aveia em flocos, barra de cereal (sem chocolate), granola, milho, etc.

Castanhas: nozes, amêndoas, avelã, pistache, amendoim, castanha do Pará, castanho de caju, etc.

Frutas: abacate, açaí, abacaxi, ameixa, amora, banana, caju, caqui, cereja, figo, fruta do conde, goiaba, jaca, jabuticaba, kiwi, laranja, limão, mamão, manga, maracujá, maçã, melancia, melão, mimosa, pera, etc.

Ovos: de galinha, pata, codorna.

Bebidas: água de coco, suco naturais, caldo de cana, chá.

Não basta o jejum, é preciso da oração

O Catecismo da Igreja nos ensina que o jejum contribui “para nos fazer adquirir domínio sobre os nossos instintos e a liberdade do coração” (CIC 240).

Também contribui para nos aproximar de Deus. Mas, para isso, ao começar o seu Jejum de Daniel ou qualquer outro tipo de jejum você precisa elevar seu coração e seu pensamento a Deus. E, em oração, oferecer a Ele o seu jejum por amor, para alcançar Sua misericórdia ou em alguma outra intenção que você tenha em seu coração.

Além disso, ao longo de todos os dias do jejum procure intensificar suas orações, fazer leituras espirituais e da Bíblia Sagrada.

Para a Igreja, a oração é um “mistério admirável da nossa fé!”, na qual nossa vida se configura à vida de Cristo, no Espírito Santo, para glória de Deus Pai. Contudo, esse mistério exige “que os fiéis nele creiam, o celebrem e dele vivam, numa relação viva e pessoal com o Deus vivo e verdadeiro” (CIC 2558).


 

Então, que tal agora uma atitude concreta em direção a uma fé mais madura?

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