A partir do pedido de uma professora, o Ministério Público (MP) vai proibir a oração do Pai-Nosso em uma escola de educação básica do interior de São Paulo.

A professora protocolou uma ação no MP reclamando do fato de os alunos serem chamados a rezar diariamente o Pai-Nosso com as professoras antes do início das aulas.

Logo, como resposta ao pedido da professora, o MP recomendou o fim imediato de todas as atividades que consistem em prática religiosa. Além disso, pediu também o fim da exposição de objetos religiosos, como crucifixos, no ambiente escolar.

Sobre isso, o promotor de Justiça Alex Facciolo Pires escreveu: “As instituições públicas devem adotar uma posição neutra no campo religioso, buscar a imparcialidade nesses assuntos e não apoiar ou discriminar nenhuma religião”. Ou seja, tanto a professora quanto o promotor usam do argumento da laicidade do Estado para coibir a prática religiosa.

E sobre a opinião dos pais de que a prática a oração seja mantida, o promotor afirmou: “O fato de nenhum pai ou mãe de aluno ter reclamado do posicionamento [de manter a oração] da escola é irrelevante.”

Também a prefeitura do município de Rifaina informou que a recomendação do MP de proibir oração do Pai-Nosso será cumprida.