O Papa Francisco visitou na manhã da sexta-feira, (25), na sede em Via della Conciliazione, por mais de meia hora, a embaixada da Federação Russa. O Santo Padre manifestou a sua preocupação com a guerra na Ucrânia ao embaixador Alexander Avdeev.
O Pontífice está acompanhando de perto a evolução da situação no país do Leste Europeu, a Ucrânia, sob ataque desde 24 de fevereiro, onde se contam muitos mortos e feridos. Na quinta-feira, 24, o secretário de Estado vaticano, cardeal Pietro Parolin, fez apelo para que seja dado mais espaço à espaço à negociação.
O apelo do Papa na audiência geral
Francisco acompanha de perto a evolução da situação no país do Leste Europeu, sob ataque desde a noite de 24 de fevereiro, onde se contam inúmeros mortos e feridos. O próprio Pontífice havia expressado “grande pesar em seu coração” pelo agravamento da situação no país na última quarta-feira, 23 de fevereiro, no final da Audiência geral, quando a violência ainda não havia eclodido.
O Papa apelou “aos que têm responsabilidades políticas para fazer um sério exame de consciência diante de Deus, que é o Deus da paz e não da guerra”. E ele chamou tanto os crentes quanto os não crentes a se unirem em uma súplica coral pela paz em 2 de março, Quarta-feira de Cinzas, rezando e jejuando.
Declaração do cardeal Parolin
Recordando o apelo dramaticamente urgente do Papa após o início das operações militares russas em território ucraniano, o cardeal Secretário de Estado, Pietro Parolin, observou que “os trágicos cenários que todos temiam estão infelizmente se tornando realidade”. Mas, que “ainda há tempo para a boa vontade, ainda há espaço para a negociação, ainda há espaço para o exercício de uma sabedoria que impeça o prevalecer dos interesses de parte, tutele as legítimas aspirações de cada um e poupe o mundo da loucura e dos horrores da guerra“. “Nós fiéis”, disse Parolin, “não perdemos a esperança num vislumbre de consciência daqueles que têm o destino do mundo em suas mãos”.
Fonte e Foto: Vatican News