18º Congresso Nacional da Divina Misericórdia
“Quem confia na minha misericórdia não perecerá […], e os inimigos são destroçados aos pés do Meu escabelo” (Jesus – Diário, 723).
Padre Jan Glica, MIC, conduziu a primeira palestra do 18º Congresso Nacional da Divina Misericórdia. O sacerdote contou aos congressistas como foi que conheceu a devoção a Divina Misericórdia e lembrou histórias e as dificuldades na construção do Santuário da Divina Misericórdia.
“Em 1984 eu preparei a programação para a semana santa na paróquia Sagrada Família, onde eu trabalhava pastoralmente com o Padre André Krzymyczek, MIC. Eu apresentei a programação para ele, que me disse que deveria incluir a novena a Divina Misericórdia. Só que eu não conhecia a novena e achei que ninguém participaria. Mas não podia dizer não a ele porque era meu superior.”
Para a surpresa de Pe. Jan, não só as pessoas aderiram a essa nova novena, como lotaram a igreja. E ao longo de 10 anos que permaneceu lá, ano após ano mais e mais pessoas participaram das novenas. “Precisamos passar a fazer as novenas no pátio, pois já não cabiam mais pessoas na igreja. Pensamos que o Santuário da Misericórdia seria ali na Paróquia Sagrada Família”.
Mas não era esse o plano de Deus. Em 1994 uma irmã da Congregação das Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus, perguntou: “ Pe. Jan o senhor vai construir um Santuário a Divina Misericórdia?”. A essa pergunta ele respondeu: “Se a irmã me doar um terreno eu construo”. E essa brincadeira foi levada a sério. As irmãs doaram uma parte de um terreno que uma das irmãs da congregação, Elvira Nichele, havia recebido por herança.
No ano seguinte, em 2 de maio de 1995, começou a construção do Santuário da Divina Misericórdia. “Dinheiro não havia para a construção, mas o Padre André tinha um cadastro com 5 mil devotos com quem ele tinha contato por meio do Apostolado da Divina Misericórdia que ele fundou no Brasil. Então eu escrevi 5 mil cartas, redigidas à mão, para devotos da misericórdia de todo o pais, contando sobre o nosso projeto de construção do Santuário e logo as pessoas começaram a nos ajudar. Muitas enviaram dinheiro pelo correio, grandes quantias”.
Antes disso, Padre Jan havia pedido ajuda financeira para instituições que ajudavam na construção de igrejas. Ele escreveu para instituições na Alemanha, Itália e nos Estados Unidos. Todos negaram ajuda. Os recursos vieram exclusivamente dos próprios devotos que haviam recebido graças de Jesus Misericordioso. “Com isso eu entendi que Deus quis que o santuário fosse uma obra notória em todo o Brasil”.
Padre Jan salientou que logo que percebeu o efeito que as novenas causavam nas pessoas, principalmente no sacramento da confissão, foi que ele se tornou um apóstolo da Divina Misericórdia. E destacou: “Tudo o que é necessário para sermos bons apóstolos de Jesus Misericordioso: precisamos nos revestir de humildade”. Ele ainda afirmou que os maiores inimigos da igreja, da família, da pátria e mundo são o orgulho e o dinheiro.
Quanta santidade neste sacerdote..
Uso a medalha de Jesus Misericordioso que ganhei dele no início da construção do santuário
Tenho o crachá do 1º Congresso.
Eu o amo também o Pe. André fez parte da minha formação.
Fiquei feliz pela palestra dele, aprendi muito