Santa Sé diz que fará tudo o que for possível para superar os obstáculos legais que impedem a transferência
O Ministério do Exterior italiano informou nesta quarta-feira que o Reino Unido considera que a transferência a Roma do bebê britânico Charlie Gard, afetado por uma enfermidade rara e mortal, não pode ser realizada “por razões legais”.
A comunicação do Chefe da Diplomacia britânica, Boris Johnson, ao seu homólogo italiano, Angelino Alfano, foi feita por telefone.
Johnson “expressou gratidão e agradecimento” pela oferta italiana, porém explicou que que “razões legais” impedem de aceitá-la, explicou o ministério italiano em um comunicado.
Hospital Bambino Gesù
Durante as tratativas, a Itália havia formalizado a proposição feita pelo Hospital pediátrico “Bambino Gesù” em 3 de julho, recebendo a resposta negativa esta quarta-feira.
Já a Presidente do Hospital, Mariella Enoc, havia expresso já na terça-feira sua tristeza pela resposta negativa dada pelo hospital londrino onde Charlie está internado, que alegou “razões legais” que impedem a transferência.
Enoc explicou ter sido contactada pela mãe de Charlie, que pediu a ela que verificasse a possibilidade de submeter o pequeno a algum tratamento em Roma. “Não sei se será possível encontrar uma cura, os nossos cientistas aprofundarão o tema e depois falaremos diretamente com a família”.
Cardeal Parolin
O Secretário de Estado Pietro Parolin, por sua vez, afirmou que a Santa Sé fará tudo o que estiver em suas mãos para superar os obstáculos legais que impedem a transferência do pequeno Charlie ao “Bambino Gesù”.
Charlie Gard sofre de uma rara enfermidade genética, uma variação grave de encefalopatia mitocondrial, o que provocou dano cerebral, impedindo-o de respirar por conta própria ou mover as extremidades.
Tribunal Europeu
A negativa dada esta quarta-feira pelo Reino Unido de transferir o bebê para Roma baseia-se na resolução de 28 de junho do Tribunal Europeu de Direitos Humanos (TEDH), que respaldou a decisão da Justiça britânica de dar uma morte digna ao bebê de dez meses, rechaçando assim o recurso apresentado pelos pais, Christopher e Constance Gard.
De fato, os pais haviam ao Tribunal Europeu, depois que os Tribunais britânicos haviam autorizado que Charlie fosse privado da respiração artificial.
Fonte: Rádio Vaticano
Que a ,misericordia possa levar o pequeno Charles a Roma.Que ele possa esgotar todas as possibilidades a vida pertence a Deus.Ele está em busca de um milagre.Que seus pais confiem no amor misericordioso de nosso Deus.Jesus eu confio em vós.