Mensagem divulgada relembra que o contexto em que ocorreram as aparições era “igualmente difícil, de guerra, de doença, de privação”
O Santuário de Fátima divulgou uma mensagem em vídeo do reitor padre Carlos Cabecinhas, sobre a peregrinação que deve acontecer no dia 13 de maio, dia de Nossa Senhora de Fátima.
O reitor indica que os haverá 7500 peregrinos presentes nas celebrações, “menos do que aqueles que gostaríamos que pudessem estar presentes na grande esplanada” que é o Recinto de Oração do Santuário de Fátima.
“Como sabeis, ainda não adquirimos os níveis de vacinação que nos permitam encarar com tranquilidade esta pandemia, que vai nos surpreendendo sempre”, recorda, afirmando que por isso “não é ainda o tempo de nos juntarmos todos”.
A mensagem de Fátima “foi deixada por Nossa Senhora num contexto igualmente difícil de guerra, de doença, de privação”, lembra o sacerdote, que falou ainda da “mensagem de Esperança” deixada aos Pastorinhos.
“Apesar do sofrimento, até na doença, os Santos Francisco e Jacinta Marto nunca desistiram: não desistiram de acreditar, de se confiar e de confiarem em Deus”, pede o padre Carlos Cabecinhas.
O reitor do Santuário de Fátima, falou ainda do vírus que “atormenta e nos afasta da possibilidade de celebrarmos a nossa fé”, mas alerta que “não pode ser mais forte de que a esperança, a certeza e a alegria de nos sentirmos amados por Deus”.
Este ano as seis peregrinações internacionais aniversárias, de maio a outubro, têm por base o tema do Ano Pastoral: Louvai o Senhor, que levanta os fracos.
“Façamos da fragilidade uma oportunidade para recuperar a verdade e a autenticidade da nossa fé e confiemos a nossa fragilidade a Nossa Senhora, que é mãe e protetora”, orientou o sacerdote.
O padre Carlos Cabecinhas pediu ainda para que ninguém se deixe “abater pelo desânimo”.
“Acendam uma vela e rezem conosco na vossa igreja, na vossa casa, ligados a Fátima, e unidos a Nossa Senhora em oração”, pois “a oração restitui o conforto e ajuda a vencer os medos”.
“Juntos rezaremos pelo fim da pandemia e pela paz no Mundo”, pediu.
“Tenhamos esperança de que os dias mais difíceis irão passar e em breve nos poderemos reencontrar na Cova da Iria”, concluiu o reitor.
Fonte: fatima.pt