Começou neste domingo, dia 1º de outubro e segue até o próximo dia 7 a Semana Nacional da Vida, que nesta edição traz um tema em sintonia com o Ano Nacional Mariano, em razão do tricentenário do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida, “Bendito é o fruto do teu ventre” (Lc 1,42).
De acordo com o presidente da Comissão para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom João Bosco Barbosa de Sousa, esta frase dita por Isabel a Maria serve para “nos orientar e dar muita importância àquele fruto que está no ventre das mães, que é o nascituro, que é a esperança, a vida que nasce, o dom de Deus”.
A Semana Nacional da Vida foi instituída em 2005 pela 43ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil e culmina no Dia do Nascituro, 8 de outubro, data escolhida pela proximidade com a festa de Nossa Senhora Aparecida, em 12 de outubro.
O objetivo é propor à sociedade o debate sobre os cuidados, proteção e a dignidade da vida humana, em todas as suas fases, desde a concepção até o seu fim natural.
Em um recente artigo sobre a Semana Nacional da Vida, o Bispo da Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney, Dom Fernando Arêas Rifan, convocou todos a lutar “pela vida, contra o aborto”.
No texto, o Prelado afirma que “diante da atual banalização da vida e de opiniões favoráveis ao aborto, defendido por inúmeras pessoas influentes, é importante lembrar que a Igreja compreende as situações difíceis que levam mães a abortar, mas, por uma questão de princípios, defende com firmeza a vida do nascituro”.
Dom Rifan destaca: “usando da prerrogativa da infalibilidade, o Papa define: ‘Com a autoridade que Cristo conferiu a Pedro e aos seus sucessores, em comunhão com os Bispos – que de várias e repetidas formas condenaram o aborto e que… apesar de dispersos pelo mundo, afirmaram unânime consenso sobre esta doutrina – declaro que o aborto direto, isto é, querido como fim ou como meio, constitui sempre uma desordem moral grave, enquanto morte deliberada de um ser humano inocente”. E convida todos a agradecer “ao Criador pelo dom da vida que nos deu” e renovar “o nosso compromisso de lutar pela vida daqueles que, como nós fomos também, ainda não têm voz, mas que são chamados a um dia agradecerem a Deus por tão grande dom”.
Fonte: Acidigital