Eu sou Tiara, uma filha amada e cara para Deus!
Tenho 41 anos, moro em Lauro de Freitas, Bahia. Aos 33 anos fui diagnosticada com um tumor cerebral. No momento em que recebi a notícia, meu mundo se abriu

Iniciei uma peregrinação entre vários médicos neurologistas (22 no total), indo inclusive, para o estado de São Paulo.

Os médicos eram unânimes sobre o caso: sempre se assustavam com a situação, destacavam a gravidade e afirmavam veementemente que apesar de ser grave e cirúrgico, não iriam me operar, por conta da complexidade da situação.

Enquanto eu buscava um médico com opinião diferente, realizava os exames de acompanhamento, e, fui novamente surpreendida, pois, além do tumor, havia um aneurisma cerebral. Fiquei mais abalada do que já estava anteriormente e ouvia dos médicos que, apesar da gravidade da situação, eu deveria “viver a minha vida”, pois, a qualquer momento o tumor ou aneurisma poderiam romper me conduzindo a óbito.

Receber essa sentença de morte invadiu meu coração como uma espada… Todos os dias sentia como se estivesse com uma guilhotina no pescoço, e, que, a qualquer momento, poderia descer, encerrando-me a vida.

Dessa forma, passar os dias era como esperar que aquele fosse o último e não comemorar por ter vivido mais um… Minha família sempre esteve ao meu lado, em especial, a minha mãe, que me deu uma grande responsabilidade:

Não deixar a peteca cair,
pois, se eu o fizesse ela cairia junto.

Lembro que, ao ouvir essa frase, fiquei mais desolada ainda. Pensei que eu não tinha nem o direito de ficar triste e de me entregar. Mas, hoje, confesso que essa frase foi um presente de Deus para que eu estivesse aqui!

Ao longo desses 8 anos, descobri-me alérgica ao contraste – substância importante utilizada nos exames de imagem. Essa alergia me levava a ter um edema de glote, o que inviabilizou, de certa forma, minha aceitação nos hospitais para a realização de exames, pois, mesmo com o preparo antialérgico, eu manifestava alergia. Sendo assim, eu, que já encontrava dificuldades para ser atendida pelos médicos, passei a ser evitada também pelos hospitais.

Eu era jovem, meu sonho principal era encontrar um homem, casar e ser feliz. Receber esses diagnósticos e vivenciar essa terrível situação mexeu muito comigo… Nunca perdi minha fé, porém, no íntimo do meu coração, constantemente me perguntava: “por que eu?”.

Eu já conhecia a Devoção à Divina Misericórdia, e, nesse período tão difícil, me dediquei mais ao Senhor, até como forma de não enlouquecer.

Em 2016, o Padre Juracy Gomes, durante um Tríduo da Divina Misericórdia, em preparação para a Festa, profetizou a minha cura e perguntou se eu tomava posse. Eu disse que sim, mas no íntimo do meu coração, desejei que os exames revelassem essa cura, para que eu pudesse crer de verdade e ficar livre desse jugo de morte.

No final deste mesmo ano, conheci uma pessoa e me casei. O casamento não deu certo, e em maio do ano de 2020 ele se foi. Nessa época, fiquei profundamente abalada, pois, além da sentença de morte que já me acompanhava há anos, eu perdia também aquele que achava ser o amor da minha vida.

Diariamente, nas madrugadas, acompanhava com o Instituto Hesed, as adorações ao Santíssimo Sacramento, por meio da campanha “Nenhum dia sem Jesus”. Como foram importantes para minha saúde espiritual e psíquica aquelas madrugadas aos pés da Cruz! Jesus me amou a cada dia e enxugou as minhas copiosas lágrimas. Ele foi meu esposo, meu amigo, meu pastor! Ele me mostrou tantas ilusões que eu estava vivendo. Foi um tempo milagroso de cura interior.

Neste ano, mais precisamente no mês de maio, tive Covid-19 pela terceira vez e precisei ver com mais precisão, a questão da vacina. Uma nova luta se iniciou, pois que vacina deveria ser administrada numa paciente como eu, com tantas comorbidades? Procurei uma médica neurologista, que desconhecia todo o meu histórico e pedi a requisição para os exames. Fiz os exames no dia 02.08, assistida por 3 anestesistas e com forte medicação antialérgica, uma vez que, novamente, utilizaria o contraste. Eu tive muito medo de ir a óbito por conta da alergia, mas, graças a Deus, deu tudo certo.

Peguei o resultado do exame no dia 05.08 e não acreditava no que via: estava curada!

Nenhum dos exames que fiz apontou absolutamente nada! Aquele momento para mim era único. Foi como se o céu descesse sobre a terra, pois, depois de 8 anos vendo a mesma informação nos exames, ler que não tinha nenhum achado, foi quase que inacreditável!

Estávamos bem próximos da Hora da Misericórdia e não posso deixar de atribuir tamanho milagre a esse Jesus Amoroso, que não se afastou de mim em nenhum instante.

A médica, ao ver o resultado dos exames, afirmava que não havia nada, mas se mostrava incrédula, dizendo que a medicina não tinha como explicar aquilo. E eu respondia para ela:

– “Drª, a medicina pode até não ter como explicar, mas, eu – que convivi 8 anos com essa sentença de morte comprovada por vários exames, e também minha família, tomamos posse e comemoramos a cura que somente Deus poderia ter realizado!”.

Foto: Tiara Santana

            Passados 2 meses, afirmo com convicção que o Senhor me deu uma cura física, mas sobretudo, está me dando uma profunda cura interior! Ele me virou do avesso e está reorganizando o meu interior, tão machucado pelas decepções e dores da vida. Ele está me sarando com seu amor e misericórdia!

            Hoje, afirmo que sou amada, sou escolhida e sou muito preciosa aos Seus olhos. Glorifico a Ele com todo o meu ser por ter chegado até aqui e poder render-lhe tanto louvor! Bendito seja Deus!

Testemunho enviado por Tiara Santana da Silva.

Jesus, eu confio em Vós!


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