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No dia 27 de março de 2021 às 16:34 tive um mal estar nunca sentido antes. A minha respiração estava cansada, entrei em contato com meu irmão George e contei, e ele pediu que eu aguardasse, assim o fiz.

Ao retornar a ligação, George me pediu que fosse a um hospital onde ele havia sido diretor, pois uma médica já me aguardava. A respiração nesse momento estava pior.

Fui dirigindo até o hospital com muita dificuldade, pedindo a Deus que não me deixasse fraquejar. Ao chegar fui recebido, como informado, mas, o meu estado já se agravava, pois o mal estar era mais forte que minhas forças.

A médica começou a me fazer perguntas, mas logo implorei: Me coloque em uma cama, pois vou deitar no chão. O oxigênio era raro, eu não conseguia mais abrir os olhos, veio dois enfermeiros e me levaram a uma sala, pediram para não me movimentar, pois poderia cair.

Depois me informaram que eu iria para outra sala, eu não tinha mais forças, estava nas mãos de Deus. Senti a máscara do oxigênio em meu rosto, mas nesse momento já estava inconsciente.

Passei 2 meses dentro de várias UTIs 1. Então, já entubado e com traqueostomia, fui diagnosticado com infecção generalizada. Um médico entrou em contato com os meus filhos e informou: ele não vive mais que 2 horas.

Foi um desespero para toda minha família. Nessa hora toda minha família orava quando o médico informou: ele reagiu! Eu tinha vencido a primeira batalha.

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Totalmente em coma, novamente outra batalha. O médico informou: ele teve uma trombose na perna esquerda. Uma médica quis amputar, mas meu irmão George foi informado juntamente com meus filhos e não permitiram, pediram que fossem aplicados medicamentos, e houve êxito.

Segundo a minha filha Gabriela, comecei a ficar totalmente inchado a ponto de meus olhos sumirem. Os médicos não hesitaram em me dar horas de vida, mas as orações continuavam, junto com familiares de outros estados.

A pneumonia avançava, comprometendo 67% dos pulmões. A quantidade de líquido era anormal para uma pneumonia e os médicos decidiram fazer uma punção no pulmão. Houve êxito, mais uma batalha. 

Pelos relatos dos meus filhos, pois eram os únicos que podiam acessar as UTIs e que tinham coragem para me ver, na UTI 2,  onde eu podia receber visitas por uma hora, comecei a ser informado realmente do que aconteceu. Com menos sedação, o meu filho Gioto me informou: pai, senti que o seu corpo estava só a matéria. Foi quando ele começou a tocar em mim e falar: estou aqui, tenha calma vou te ajudar – e tantas palavras que eu não entendia. Deus concedeu ao meu filho a oportunidade de me ajudar, pois senti quando meu filho me tocava.

Já no quarto, onde passei mais 15 dias, os meus filhos desabafavam: pai, o senhor nasceu de novo! Deus lhe deu uma nova oportunidade, o senhor estava morto, os médicos lhe ressuscitaram. Sofremos muito.

Confesso que não me senti bem ao ouvir que estava morto, que fui ressuscitado. Senti nojo do meu corpo. Só sabia chorar ao ouvir tantos relatos.

Sou de uma família católica, que faziam orações todas as quintas quando meus pais estavam vivos. Por tudo o que passei, eu não tenho dúvida: Deus existe.

Fiquei com algumas sequelas, mas quem me visita não acredita e não hesita em dizer: É UM MILAGRE!

Geraldo da Costa e Sousa Filho

Em todos os momentos eu não hesitei em pedir a Deus que não me abandonasse, que perdoasse todos os meus pecados; que eu queria muito viver o que me resta de vida ao lado dos meus filhos, netos, irmãos sobrinhos, amigos, tios; que aliviasse as dores do meu corpo que eram intensas, pelo fato de ficar tanto tempo na mesma posição.

Durante esses dias, recebi um Terço de uma jovem, ela me disse que está abençoado por um padre a quem ela relatou o meu sofrimento, e que o mesmo falou: Deus está com ele, e que fosse aliviado a minha ansiedade, os meus temores.

Os dias no quarto foram o alívio para minha alma e espírito, onde tive incontáveis sonhos com Deus. Meu corpo se transportava para várias épocas, em outros séculos, como se fosse começar tudo de novo, como se tivesse voltado em uma época em que havia vivido, era tudo muito real. Não vi a imagem de Deus, mas senti fortemente seu poder em me curar, pois, implorei incansavelmente por sua bênção. Amo a Deus. Deus me curou. 


Jesus, eu confio em Vós.

Testemunho enviado por Geraldo da Costa e Sousa Filho, Teresina-PI.




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