O Santo Padre prosseguiu com o ciclo de catequeses sobre oração, nesta quarta-feira(03), na Biblioteca do Palácio Apostólico do Vaticano. O tema da meditação de hoje foi “Orando na liturgia”. O Papa começa dizendo que na história da igreja, houve uma tentação de praticar um cristianismo íntimo, que não reconhece a importância espiritual para os ritos litúrgicos. “Muitas vezes essa tendência alegou a suposta maior pureza de uma religiosidade que não dependia de cerimônias externas, consideradas um peso inútil ou prejudicial”, afirma o Pontífice. O Santo Padre cita a Constituição de Concilium Sacrosanctum do Concílio Vaticano II que reafirma a importância da liturgia para a vida dos cristãos, “que encontram nela essa mediação objetiva exigida pelo fato de que Jesus Cristo não é uma ideia ou um sentimento, mas uma Pessoa viva, e seu Mistério um evento histórico”. O Papa Francisco destaca que a oração dos cristãos passa por mediadores concretos como a escritura sagrada, sacramentos, ritos litúrgicos e a comunidade. “Podemos dizer que devemos também orar com o corpo: o corpo entra em oração”. O Pontífice salienta que não há espiritualidade que não esteja enraizada na celebração dos mistérios sagrados. Segundo o Catecismo n°2655, “a missão de Cristo e do Espírito Santo que, na Liturgia Sacramental da Igreja, proclama, atualiza e comunica o Mistério da salvação, continua no coração que reza”. De acordo com o Santo Padre, a liturgia não é apenas a oração espontânea, mas é uma reunião com Cristo.
O Papa destaca que Cristo se torna presente no Espírito Santo através dos sinais sacramentais. Dessa forma, ele aponta que um cristianismo sem liturgia é um cristianismo sem Cristo. “A liturgia, precisamente por causa de sua dimensão objetiva, pede para ser celebrada com fervor, para que a graça no rito possa não ser dispersa, mas possa alcançar a experiência de cada um”, evidencia o Santo Padre. O Pontífice cita que o Catecismo diz que a oração internaliza e assimila a liturgia durante e após a celebração. “Toda vez que celebramos um batismo, ou sacrificamos pão e vinho na Eucaristia, ou com Óleo Sagrado o corpo de uma pessoa doente, Cristo está aqui!”. O Papa Francisco afirma que a missa não pode ser apenas ouvida, mas precisa ser vivida por todos os cristãos. “Todos nós, na diversidade de presentes e ministérios, todos nos unimos em sua ação, porque ele é Cristo, o protagonista da liturgia”. O Santo Padre finaliza indicando que todos os fiéis rezem e tenham a certeza que Cristo está presente. “Cristo está presente e na liturgia você reza com Cristo que está ao seu lado”.
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