Especialmente na data de aniversário de Santa Faustina, no dia 25 de agosto foi lançado pela Editora Apostolado da Divina Misericórdia a nova capa do Diário. A obra traz estampada a primeira visão de Helena Kowalska sobre a essência da compaixão divina: Jesus Misericordioso. 

O Diário de Santa Faustina tem 37 anos de publicação ininterrupta no Brasil. Em especial aos mais de 1 milhão de livros vendidos, o Diário recebeu uma nova adaptação para aproximar o devoto da Divina Misericórdia do acontecimento real em que Jesus apresentou-se a Irmã Faustina (Diário, 47). 

A obra faz alusão ao momento onde Jesus apresenta-se a Santa Faustina e aparece em forma de luz na noite, retratado pelo fundo escuro na capa. Além disso, simboliza a alma do pecador que não possui a presença de Jesus e encontra-se na escuridão. 

“À  noite, quando me encontrava na minha cela, vi Nosso Senhor vestido de branco. Uma das mãos erguida para abençoar, enquanto a outra tocava-lhe a túnica sobre o peito. Da túnica entreaberta sobre o peito saíam dois grandes raios, um vermelho e o outro pálido. Em silêncio, eu contemplava o Senhor. A minha alma estava cheia de temor, mas também de grande alegria. Logo depois, Jesus me disse: Pinta uma Imagem de acordo com o modelo que estás vendo, com a inscrição: Jesus, eu confio em Vós. Desejo que essa Imagem seja venerada primeiramente na vossa capela e depois no mundo inteiro” (Diário, 47).

A primeira visão de Santa Faustina aconteceu em 22 de fevereiro de 1931 na Casa da Congregação, em Plock, onde Jesus pediu que pintasse a Sua imagem. Por não saber pintar, Faustina solicitou ajuda das irmãs de seu convento, contudo não recebeu nenhum auxílio. 

Ao ser transferida para Vilnius, no fim de maio de 1933, a Santa encontrou o Padre Michał Sopoćko, recém-nomeado confessor das freiras do convento. Durante a primeira confissão com o Padre, Faustina contou sobre a missão a qual Jesus a designou. Após um tempo, Michał submeteu Kowalska a uma avaliação psiquiátrica, onde foi declarado que ela era totalmente sã. 

A partir disso, Sopoćko confiou nas palavras de Faustina e começou a acompanhá-la em sua caminhada. Foi após três anos depois de ter tido a visão que a incumbiu da missão de produzir o quadro da Divina Misericórdia, que Faustina conseguiu que, sob sua orientação em conjunto com Padre Sopoćko, o pintor Eugene Kazimiroski realizasse a pintura do quadro. Além disso, foi quando também Padre Sopoćko aconselhou a jovem Santa a escrever um diário, para que registrasse as mensagens recebidas e conversas que tinha com Jesus. 

Sob a orientação da Irmã, a pintura de Eugeniusz Kazimirowski foi a primeira imagem de Jesus Misericordioso, realizada no primeiro semestre de 1934. Após pintada, a imagem foi exposta em veneração pública no ano de 1935, no Santuário de Ostra Brama. Atualmente, a imagem original encontra-se no Santuário da Divina Misericórdia em Vilnius, na Lituânia. 

“Por admirável desígnio tudo aconteceu como o Senhor havia exigido: a primeira honra que a Imagem recebeu das multidões foi no primeiro domingo depois da Páscoa. Durante três dias, ela ficou exposta publicamente e recebeu a honra dos fiéis, pois estava colocada em Ostra Brama, na parte alta da janela e, por isso, podia ser vista de muito longe. Em Ostra Brama era comemorado solenemente, por esses três dias, o encerramento do Jubileu da Redenção do mundo – os 1900 anos da Paixão do Salvador. Agora vejo que a obra da Redenção está ligada com a obra da misericórdia que o Senhor está exigindo” (Diário, 89).

Saiba mais sobre o Diário de Santa Faustina

Todas as orações, diálogos e pedidos que Jesus fez a Irmã Faustina foram anotados em segredo e fora de seus deveres religiosos. Após seu falecimento, em 1938, os cadernos foram reunidos sob o título que a própria Santa deu-lhes: A Misericórdia Divina na minha alma. Suas anotações trazem experiência da misericórdia de Deus e sua contemplação dia a dia, lutando contra as fraquezas da natureza humana e as dificuldades associadas à missão.

Em 1981, foi publicada a primeira edição da obra, conhecida hoje em todo o mundo como “O Diário de Santa Faustina”, contendo os seus seis cadernos manuscritos e outro que ela nomeou como “A Minha preparação para a santa Comunhão”. No ano de 1982, o Diário foi publicado no Brasil, devido aos esforços dos Padres Marianos da Imaculada Conceição, que traduziram para a língua portuguesa, servindo como um instrumento imprescindível na divulgação da devoção. 
Entre tantos desafios e lutas, o Diário é hoje uma grande riqueza da nossa Igreja e a resposta de Deus para os nossos tempos. Estimado por católicos de todo o mundo, o Diário, que foi traduzido do polonês para mais de 20 idiomas, tornou-se um dos livros religiosos mais lidos no mundo.

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