A Santa Missa de Abertura do 14º Congresso da Misericórdia, nesta sexta feira às 18h, foi presidida pelo Padre Leandro, Provincial dos Padres Marianos e Reitor do Santuário da Divina Misericórdia.
Durante a Santa Missa os novos Apóstolos Eucarísticos da Divina Misericórdia fizeram a Consagração – através da qual se comprometeram com o próprio Deus a ser, por meio de suas obras, palavras e oração, Embaixadores e Testemunhas da Misericórdia Divina e da Presença real de Jesus na Eucaristia. Veja as fotos da Consagração na Galeria de Fotos.
O Padre Sandro, que proclamou o Evangelho, recordou na homilia a importância da gratidão, a importância de sermos agradecidos diante do Dom da criação, diante do Dom do outro.
Quando Deus nos criou, viu que tudo era bom: o bom de Deus existe na Criação, o muito bom de Deus existe em cada um de nós.
A Beleza vem de Deus, por isso não é relativa. Partindo da beleza e grandeza das criaturas pode-se chegar, por analogia, até Aquele que tudo criou.
Nem sempre conseguimos ver essa beleza Divina no outro – por causa dos nossos óculos… Só podemos enxergar fora de nós aquilo temos dentro de nós mesmos. Só enxerga a beleza na criação, a beleza no outro – aquele que tem essa beleza dentro de si.
Finalizando, o Padre Sandro exortou os congressistas a irem além da casca, da superfície, da aparência, e adentrar na beleza real que há dentro de nós mesmos – porque ali Deus habita. Quando encontramos essa Beleza que é o próprio Deus que habita dentro de nós, também por fora tudo ficará limpo, tudo ficará lindo. Veremos as pessoas com o olhar de Deus, veremos as pessoas com novos óculos, com óculos de misericórdia.
As suas palavras fazem-nos lembrar as palavras do Papa João Paulo II dirigidas aos jovens, em 2002, na JMJ Toronto: “Nós não somos a soma das nossas dificuldades e falências; constituímos a soma do amor do Pai por nós e da nossa capacidade concreta de nos tornarmos imagem do seu Filho”.
Quando se busca com sinceridade o Bem no outro, o bem do outro, os pontos bons do outro florescem. Mesmo naqueles que estavam “perdido”.
Por Equipe de Redação