A fraternidade foi o tema escolhido pelo Papa Francisco para assinalar hoje o Dia Internacional da Paz convocado pela ONU. Também sobre fraternidade, será a encíclica que o Pontífice assinará em 3 de outubro junto ao túmulo de São Francisco de Assis, cujo título é “Fratelli Tutti.
Com um tweet o Papa Francisco assinalou o Dia Internacional da Paz celebrado pelas Nações Unidas neste 21 de setembro. Diz a mensagem no Twitter:
“Devemos procurar uma fraternidade real, baseada na origem comum de Deus. O desejo de paz está profundamente inscrito no coração do homem e não devemos resignar-nos com nada que seja menos que isso.”
Fraternidade é um dos assuntos que o Santo Padre tem mais zelo, dedicando inclusive uma viagem apostólica, em Abu Dhabi, para a assinatura do Documento sobre a “Fraternidade Humana em prol da Paz Mundial e da convivência comum”. Este texto foi assinado também pelo Grão Imame de Al-Azhar, Ahamad al-Tayyib.
Moldar a Paz Juntos
Neste dia 21 de setembro, as Nações Unidas escolheram como tema “Moldar a Paz Juntos”.
Em mensagem de vídeo, o secretário-geral da ONU, António Guterres, disse que a data é dedicada “a apelar às partes beligerantes em todos os lugares a depor armas e a trabalhar em prol da harmonia.”
Para o chefe da ONU, “à medida que a pandemia da Covid-19 continua a assolar o mundo, este apelo é mais importante do que nunca.”
Foi por isso que Guterres pediu um cessar-fogo global em março, um apelo que irá repetir na abertura da semana de alto nível da Assembleia Geral na terça-feira, 22.
Para ele, “o mundo enfrenta um inimigo comum, um vírus mortal que está causando imenso sofrimento, destruindo meios de subsistência, contribuindo para as tensões internacionais e agravando os já grandes desafios para a paz e a segurança.”
O secretário-geral também destaca dificuldades causadas pelas medidas de combate à pandemia. Segundo ele, nestes dias de distanciamento físico não é possível ficar próximos uns dos outros. Ainda assim, as pessoas devem permanecer juntas pela paz.
Juntos, conclui António Guterres, os cidadãos do mundo podem “construir um mundo mais justo, mais sustentável e equitativo.”
Fonte: Vatican News