Santa Faustina, um paradigma de filialidade, desempenhou um papel fundamental ao lado de seu pai, Estanislau Kowalski, um homem de modéstia e habilidades variadas, incluindo a agricultura e a carpintaria, na pequena cidade de Glogowiec, na Polônia. Desde seus primeiros anos como Helena, nome que lhe foi conferido ao nascer, a jovem Faustina já demonstrava sua contribuição ativa, auxiliando com destreza seu pai nos trabalhos rurais, como a ordenha das vacas e o cuidado dos animais. Embora Estanislau se mostrasse um pai de rigor e disciplina, sempre exigindo a dedicação de seus filhos às tarefas, ele também irradiava piedade, labor incansável e um profundo apego à Igreja e à Virgem Maria. De fato, a cada amanhecer, entoava fervorosamente o Pequeno Ofício da Imaculada Conceição da Santíssima Virgem Maria e entoava cânticos religiosos que ressoavam pelo ambiente.

A relação entre Helena e seu pai Estanislau era embasada em uma confiança mútua. Estanislau reconhecia os dons de sua filha, dotada de inteligência e uma devoção sincera à Igreja. Desde sua infância, Faustina participava das orações em conjunto com seus pais, desempenhando com zelo a tarefa de zelar pelo altarzinho, onde a família se reunia para  rezar. Apesar das aspirações de Faustina em se consagrar à vida religiosa, o pai, a princípio, expressou reservas, possivelmente influenciado pela intensa colaboração que recebia dela em suas atividades. Além disso, os entraves financeiros associados à entrada na vida religiosa pareciam insuperáveis para Estanislau. No entanto, o desígnio de Jesus para Faustina já estava traçado.

Essa narrativa, que delineia a relação entre pai e filha, ressoa em muitos corações, ecoando a união de famílias inteiras que nutrem juntas um profundo amor pela Igreja, por Jesus e Maria. Tais famílias trilham um caminho unificado, onde pais inspiram filhos a abraçar o sacerdócio, a vida consagrada e também a se doarem como leigos e leigas no serviço ao Reino de Deus.  Santa Faustina via em seu pai uma figura de proteção, amor e fortaleza, como vemos os nossos pais hoje.

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