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O Santo Padre Francisco, por meio da Bula “Misericordiae Vultus” – com a qual convocou o Jubileu Extraordinário da Misericórdia -, estabeleceu que o Ano Santo seja inaugurado no próximo dia 08 de dezembro na solenidade da Imaculada Conceição. Como sinal deste acontecimento o Papa abrirá a Porta Santa na Basílica de São Pedro no Vaticano, onde qualquer um que ingresse “poderá experimentar o amor de Deus que consola, perdoa e oferece esperança”.

No domingo seguinte, quer dizer, no dia 13 de dezembro -que é o III Domingo do Advento- se abrirá a Porta Santa na Basílica de São João de Latrão e depois nas demais Basílicas Papais. Para esta mesma data o Papa estabeleceu que em cada Igreja particular, seja na Catedral ou na co-Catedral, inclusive em uma igreja de especial significado e nos Santuários, se abra para todo o Ano Santo uma ‘Porta da Misericórdia’, lugares que serão determinados pelo Bispo diocesano.

“Cada Igreja particular, então, estará diretamente comprometida a viver este Ano Santo como um momento extraordinário de graça e de renovação espiritual. O Jubileu, portanto, será celebrado em Roma assim como nas Igrejas particulares como sinal visível da comunhão de toda a Igreja”, disse o Papa na Bula do Jubileu.

Com o objetivo de animar a vivência da abertura deste tempo de graça, o Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização –  dicastério vaticano encarregado da promoção das atividades do Ano Santo – elaborou o subsidio pastoral “Celebrar a Misericórdia” (parte de uma coleção de cinco subsídios para o Ano Santo, editados e traduzidos pela Paulus), em que apresenta o Ritual de abertura da ‘Porta da Misericórdia’ das Catedrais, templos ou santuários jubilares, para a  celebração de abertura do tempo jubilar que se desenvolverá através de cinco momentos:

A ‘statio’ em uma igreja ou em outro lugar apropriado. Deve se escolher uma igreja significativa e ampla para celebrar ali os ritos de introdução, que não esteja demasiado longe da Catedral, tampouco muito perto, para que permita o desenvolvimento do caminho processional. A saudação e a moção inicial, a proclamação da perícopa evangélica, e a leitura da parte inicial da Bula ‘Misericordiae Vultus’, são os momentos constitutivos da ‘statio’.

O caminho processional. Esse é sinal de peregrinação, que será o que identifique também o Ano Santo, “porque é imagem do caminho que cada Assim será o Rito de Abertura da Porta da Misericórdia nas Igrejas particulares 1.jpgpessoa realiza em sua existência”, como sublinha o Papa na Bula. Neste caminho processional, se dá realce ao Livro dos Eva
ngelhos, que é levado pelo Diácono e é sinal de Cristo que caminha diante de seu povo e de sua Palavra, guia e luz para seus discípulos.

A abertura da Porta da Misericórdia e o ingresso à Catedral. O ingresso ao templo se faz a partir de sua porta principal, que no Jubileu extraordinário será a ‘Porta da Misericórdia’. O Bispo diocesano será quem a abrirá, e o fará invocando as palavras do Salmo 118. Para isso se ornamentará a porta com ramos frondosos e símbolos cristológicos apropriados. Ao abri-la, e antes de cruzar a Porta, o Bispo se detêm para dar-lhe especial valor à pausa no umbral da porta, e oferecendo o Livro dos Evangelhos, se dirige em procissão até o altar. Após ele ingressam os concelebrantes e ministros, e posteriormente os fiéis, que se dispõem em seus postos.

A memória do batismo. O Bispo abençoa e asperge a água, sinal do Batismo, que é porta de ingresso à Igreja em comunidade.

A celebração Eucarística. A Santa Missa, como diz a Instrução Geral do Missão Romano, é “o centro de toda a vida cristã para a Igreja, tanto universal, como local, e para cada um dos fiéis. Pois nela se tem o cume, tanto da ação pela qual Deus, em Cristo, santifica ao mundo, como a do culto que os homens tributam ao Pai, adorando-o por meio de Cristo, Filho de Deus, no Espírito Santo”. Por esta razão, a Eucaristia se constitui no eixo central da celebração da abertura do Jubileu. (GPE/EPC)

fonte: Gaudium Press