Aspetos da vida dos Santos Pastorinhos fornecem “os meios de conversão” a que este tempo convida

 

O reitor do Santuário de Fátima, Pe. Carlos Cabecinhas, desafiou, no último domingo (10), os milhares de peregrinos presentes na Eucaristia dominical a imitarem a resistência de Jesus, não se deixando iludir pelo “ter” e pelo “poder”.

“As tentações que Jesus teve de enfrentar, nos 40 dias de deserto, não são assim tão diferentes das que nós experimentamos e temos de combater”, advertiu o sacerdote sublinhando como Jesus resistiu a todas as tentações.

“Aqui estão presentes todas as opções que acompanharam a sua vida em ministério e todas as tentações são resistidas: Jesus não se deixa seduzir pelo ter ou pelo poder e não prescinde de seguir a vontade de Deus, que determina as suas escolhas e opções”, esclareceu.

“Por detrás de todas as tentações está sempre em causa o primado de Deus na nossa vida, que lugar Lhe damos, que relação temos com Ele. E é nesta relação que se joga a nossa vida de cristãos: se queremos estar com Ele ou ceder às tentações do mundo” alertou o sacerdote.

Por isso, este tempo da Quaresma “é-nos oferecido como tempo favorável para a conversão, para examinarmos as nossas opções e escolhas à luz das que foram feitas por Jesus”. E, “sejamos sinceros: apesar da nossa vontade sincera e genuína continuamos a encontrar alguns aspetos a necessitarem de conversão”, concluiu sugerindo um itinerário para este caminho de conversão.

Mensagem de Fátima

 “A mensagem de Fátima oferece-nos uma verdadeira pedagogia para viver este tempo: nas aparições do Anjo (1916) e nas de Nossa Senhora (1917) a conversão nos é apresentada como essencial” referiu o Pe. Carlos Cabecinhas destacando, por outro lado, que em todas as aparições se encontra presente “um apelo à oração”.

“Estes são os dois caminhos que o Evangelho nos apresenta”, para a exemplo de Jesus Cristo “convertermos a nossa vida”.

“Por outro lado, o exemplo da vida dos Santos Pastorinhos desafia-nos neste tempo. Na sua vida encontramos a necessidade de não pecar, de rezar, de consolar a Deus, de reparar os pecados do mundo”, isto é, “encontramos os meios de conversão a que a Quaresma nos convida” explicitou.

A Mensagem de Fátima “não nos distrai” dos desafios deste tempo da Quaresma e nos centra nas propostas concretas para o viver.

“Aproveitemos estes 40 dias para rezarmos mais e melhor e darmos mais tempo à oração”, concluiu.

 

 

Fonte: Santuário de Fátima.


 

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