Recentemente a grávida Rebeca Mendes da Silva Leite, de 30 anos, chamou a atenção por pedir ao STF (Superior Tribunal Federal) o direito ao aborto, alegando não ter condições financeiras e emocionais para levar a gravidez até o fim e criar o bebê.

Receba tem mais dois filhos, de 9 e 6 anos, e trabalha em um emprego temporário e estará desempregada até fevereiro de 2018.

O PSOL e o ANIS (Instituto de Bioética) apresentaram ao STF um pedido de autorização do aborto na última quarta-feira, dia 22 de novembro. Essa apresentação foi classificada pelos juristas pró-vida como “oportunista”.

Em um vídeo depoimento, incluído ao pedido, gravado pela grávida, ela afirma: “Se já é difícil para uma mulher com filhos pequenos trabalhar em nosso país, é impossível uma mulher grávida conseguir um trabalho para qualquer atividade que seja. Seremos três pessoas passando necessidades, não conseguindo pagar meu aluguel sem ter dinheiro para comprar comida e com toda essa dificuldade ainda terei um bebê a caminho (…) eu poderia ter ido até a Praça da Sé com R$ 700 e comprar o remédio para abortar (…) O medo do procedimento não funcionar e acarretar má-formação ou o remédio causar uma hemorragia causando a minha morte e, ser levada para um hospital e chegando lá ser levada para delegacia. Não quero ser presa e muito menos morrer. Não parece ser justo comigo. Não estou grávida de 4 ou 5 meses, estou grávida de dias apenas”.

Muitas questões foram levantadas a respeito do caso. O Presidente da Associação de Direito de Família e das Sucessões (ADFAS) de Pernambuco, Flávio Henrique Santos, fez um questionamento bastante pertinente sobre o caso: “o estado de pobreza e miserabilidade pode autorizar o estado a matar pessoas? Essas deficiências econômicas poderiam, por exemplo, justificar higienizar a sociedade, aprovar genocídios porque as pessoas não conseguem sobreviver? Pelo contrário, não seria mais adequado impulsionar o Estado a colocar ações profundas de mudança econômica para que a sociedade tenha uma vida digna? Está havendo uma grande inversão de valores; uma vida inocente não pode ser ceifada por argumentos tão desprovidos de fundamento”.

Casa Pró-Vida Mãe Imaculada, casa ligada à Congregação dos Padres Marianos, manifestou no Facebook o seu apoio à gestante. “Garantimos a você todo o apoio psicológico, jurídico e material, que damos às outras gestantes, para que você tenha seu filho. Se você não quiser ficar com ele depois do parto, pode deixar para adoção, como outras mães já fizeram”. O diretor da Casa Pró-Vida, Padre Silvio Roberto, MIC, publicou um vídeo no canal do YouTube da Casa explicando o caso.

Confira:

 

 

A Casa Pró-Vida Mãe Imaculada se dedica a atender mulheres grávidas em crise, oferecendo-lhes todo suporte, de acordo com a necessidade da mãe (podendo ser material, jurídico, médico e espiritual). Além disso, a Casa também acolhe mulheres que já abortaram e necessitam de cura interior. Até Julho de 2017 (em quase cinco anos de fundação) foram atendidas mais de 300 mulheres e cerca de 200 crianças nasceram.

A Casa oferece ainda educação continua para formar divulgadores da cultura da vida (pró-vidas) e apoio às paróquias e outras instituições que tenham interesse em promover a conscientização da dignidade de toda pessoa humana e dos direitos inalienáveis que esta possui.

Caso você se interesse em se unir a nós na defesa da vida as formas de atuação são múltiplas. Abaixo trazemos algumas sugestões de como você pode fazer isso.

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Fonte: Gazeta do Povo
Casa Pró-vida