“Ó Deus, poderá a pena descrever aquilo para
que muitas vezes não há nem mesmo palavras?
Mas sois Vós, ó Deus, que mandais que eu escreva,
e isso me basta” (Diário, 6)


Foi lançado pela Editora Apostolado da Divina Misericórdia, no dia 25 de agosto, Aniversário de Santa Faustina, a nova capa do Diário.

Esta capa revela uma particularidade intrínseca da devoção à Divina Misericórdia: A primeira visão que Santa Faustina teve de Jesus Misericordioso, em 22 de fevereiro de 1931, e a ordem para pintar a Imagem.

O Diretor do Apostolado da Divina Misericórdia, Padre Leandro Aparecido, MIC, destaca que esta modificação e adaptação foi realizada pensando em aproximar o devoto da Divina Misericórdia do acontecimento original em que Jesus se apresenta à Irmã Faustina (cf. Diário, 47).

“Procuramos trazer a imagem original de Jesus Misericordioso para o Diário. Essa imagem foi pintada a pedido de Jesus à Santa Faustina. Sob a orientação da Irmã o pintor realizou essa obra. Quando Jesus vem a Santa Faustina, é um momento em que ela está no quarto dela. Ele aparece em forma de luz na noite, por isso esse fundo escuro. E isso também simboliza a alma do pecador. A alma da pessoa que não tem a presença de Jesus se encontra em escuridão. Nesse sentido, o Amor e a Misericórdia que encontra a alma dá a ela luz”, conta o Padre.

O Diário de Santa Faustina tem 38 anos de publicação ininterrupta no Brasil. A respeito do desenvolvimento dos trabalhos de propagação da devoção, o Padre Leandro recorda do custoso empenho para levar a mensagem da Divina Misericórdia a um nível nacional.

“Nesses 38 anos, foi um trabalho bastante árduo, recordo-me do Padre André Krzymyczek, MIC, [responsável pela publicação em 1982] que fazia tudo manualmente e sozinho. Levantava de madrugada para fazer os pacotes e enviar pelos Correios. Saiu algumas vezes pelo Brasil pregando em retiros e explicando sobre a Devoção à Divina Misericórdia. Então chegar aonde chegamos hoje é fruto de muito trabalho, esforço e acima de tudo da oração de muitas pessoas, além da confiança na Misericórdia. Esperamos dar continuidade a este trabalho, para que um número maior de almas conheça a devoção à Divina Misericórdia, que é a última tábua de salvação que Jesus está dando para a humanidade”.


Saiba mais sobre o Diário de Santa Faustina

Santa Faustina Kowalska escreveu o seu Diário em Vilnius e Cracóvia (Polônia) durante os anos de 1934-1938. Irmã Faustina fez todas as anotações em segredo e fora dos seus deveres religiosos. Terminou de escrevê-lo três meses antes de sua morte. 

Suas anotações trazem a profundidade do aprendizado da misericórdia de Deus e sua contemplação na vida cotidiana. Lutando com as fraquezas da natureza humana e as dificuldades associadas à missão, Santa Faustina escreveu um total de seis cadernos.

Entre tantos desafios e lutas, o Diário é hoje uma grande riqueza da nossa Igreja e a resposta de Deus para os nossos tempos. Estimado por católicos de todo o mundo, o Diário, que foi traduzido do polonês para mais de 20 idiomas, tornou-se um dos livros religiosos mais lidos no mundo.

No Brasil, a primeira edição do Diário foi feita no ano de 1982, pela Congregação dos Padres Marianos. O responsável pela publicação, bem como a fundação do Apostolado da Divina Misericórdia, foi o Padre André Krzymyczek, MIC. Foi também ele quem elaborou, naquele mesmo ano, o conteúdo da Novena à Divina Misericórdia.

Pouco a pouco a Devoção começou a se espalhar pelo Brasil, por meio dos materiais de divulgação que o Padre André publicava e dos retiros que pregava em todo o país a respeito do Mistério da Misericórdia Divina.

Hoje a versão brasileira do Diário está na sua 43ª edição e a Novena encontra-se na sua 23ª edição; e a Editora Apostolado conta com mais de 30 publicações em seu catálogo.