Mais de 500 convidados lotaram o Centro de Eventos do Santuário da Divina Misericórdia na noite deste sábado, 12 de agosto, para celebrar o Dia dos Pais. Esta foi a terceira edição do Jantar Dançante e já virou tradição para as famílias, que num ambiente repleto de amor e espiritualidade se reúnem para celebrar o dom da vida.

O jantar iniciou após a Santa Missa, por volta das 20h30. Como diferencial neste ano tivemos uma apetitosa mesa de frios, como entrada antes do jantar, outra novidade foi o Grupo Macanudos, responsável pela animação.


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Homenagem

Texto do Padre Sandro Souza, MIC, como homenagem aos pais

 

Mensagem para os nossos Heróis – Nossos Pais!

Eu gostaria de saber o que passa na cabeça de um homem que descobre que vai ser pai, no entanto, está é uma graça que só você pai pode descrever… Eu gostaria de sentir o que você sentiu em cada período da gestação, no entanto, este sentimento que você sentiu enquanto eu estava sendo gerado, é algo misterioso que nem sempre na vida você conseguiu demonstrar.

A mulher já nasce sabendo ser mãe; o homem vai aprendendo a ser pai…  Eu sei pai, que de um jeito ou de outro, do jeito que você pode, aprendeu ou está aprendendo a ser pai comigo.

Sou filho e me lembro como era bom esperar você chegar do trabalho e desde pequeno sair correndo ao seu encontro quando eu o avistava subindo o morro com sua bicicleta.
 
Trabalhar era uma das únicas coisas que você saiba fazer… Muitas vezes, quando chegava mais tarde, eu fingia que estava dormindo, só pra você me levar no colo pra cama – parece que neste momento, o tempo parava, e eu me sentia no colo do próprio Deus Pai.
 
Eu nunca briguei na vida e teve uma vez, que você me defendeu de um rapaz mais velho do que eu – naquele dia eu tive orgulho do meu pai, me senti seguro e gostaria de ter falado pra ele que naquele momento ele se tornou meu herói, porém, nunca tive coragem de falar – voltei todo faceiro pra casa e daquele dia em diante o rapaz nunca mais mexeu comigo e com meu irmão.
 
Eu cresci, exigindo de você coisas que no fundo eu nunca te dei – gostaria que você tivesse me abraçado mais e dito mais: Eu te amo, no entanto, hoje, depois de muitos anos, eu sei, sei mesmo – que muitas vezes você disse eu te amo –  no feijão e no arroz, nas férias que nunca tirou na vida… Quantas vezes me fez carinho e me abraçou com as coisas que deixou de ter para que eu tivesse: uma roupinha, tênis de marca, estudo e uma saúde melhor.
 
Se as mães se parecem com Nossa Senhora, os Pais, se parecem com Jesus Cristo – na vida, mostraram e mostram, mais amor, com os gestos e atitudes, do que com as palavras e se fosse preciso, mesmo sem falar, dariam a vida, para nos salvar, por amor e por nos amar.

Parabéns a todos os pais.

Colaboração: Fernanda Francisquinho – PASCOM