Grupos feministas, principalmente Women’s Link Worldwide, de Monica Roa (EUA-Colômbia) estão utilizando o vírus Zika para promover a legalização do aborto.
A nota oficial da OMS sobre o vírus, publicada neste mês, assinala o seguinte:
- Apenas uma em cada quatro pessoas contaminas com o vírus sofrem seus sintomas. A taxa de hospitalização é baixa.
- Os efeitos são leves: febre não elevada e conjuntivite durante 2 a 7 dias.
- Para combatê-lo, a OMS sugere repelentes de mosquito, roupas claras, mosquiteiros, limpar produtos que permaneçam na água e a pulverização de veneno contra o mosquito.
- Os pacientes devem permanecer em repouso, beber líquidos e tomar analgésicos.
- “Os organismos que estão investigando esses surtos estão encontrando provas cada vez mais numerosas de uma relação entre o vírus Zika e a microcefalia, embora sejam necessárias mais investigações para entender essa relação. Também estão sendo investigadas outras causas possíveis”.
Em pouco tempo as feministas fizeram do mosquito seu melhor aliado:
- Monica Roa, porta-voz de Women’s Link World Wide: “Uma notícia de alcance tão massivo pôs em evidência as grandes lacunas em matéria de educação sexual que ainda existem (…) O Ministério da Saúde tem de adotar uma postura clara. Não digo que tenha de recomendar a todas as mulheres com Zika que abortem, mas que possa informá-las sobre quais são suas opções”.
- Débora Diniz, professora da Faculdade de Direito na UNB e pesquisadora do Instituto de Bioética Anis disse: “Falar do direito ao aborto no caso de um diagnóstico de microcefalia no feto significa reconhecer que as mulheres podem tomar decisões reprodutivas”.
Políticos e meios de comunicação abortistas se unem à campanha:
- O Vice-ministro da Saúde da Colômbia, Fernando Ruiz Gómez: “Todas as gravidezes na Colômbia são consideradas agora de alto risco”.
- O Secretário de Saúde do Mato Grosso do Sul, Nelson Tavares, disse: “Devemos mudar as questões culturais sobre o debate a respeito do aborto (…) A questão não é ser a favor ou contra o aborto, mas discutir cientificamente qual será a profundidade que daremos na questão da autorização do aborto em casos de microcefalia ou anencefalia”.
- Editorial da Folha de São Paulo: “O mais racional seria revisar as normas e despenalizar a interrupção da gravidez. A legislação já tem três quartos de século. Parece justo, além disso, que a mudança seja submetida a um plebiscito ou referendo, dado seu caráter controverso”.
A diretora da OMS, Margaret Chan, se soma à estratégia do pânico:
O nível de alerta da organização é extremamente alto por quatro motivos: primeiro, pela possível relação do vírus com os casos de microcefalia em bebês, pela disseminação internacional que se espera dele, pela falta de imunidade da população exposta a ele e pela ausência de uma vacina ou ferramentas de diagnóstico rápido (…) O vírus se expande de maneira explosiva.
Tudo isto depois de reconhecer que: Não se estabeleceu uma relação causal entre o Zika e a microcefalia.
Não obstante, ela afirma ter “fortes suspeitas”. As razões? Em 2015, foram registrados 3.500 casos de bebês com microcefalia frente os 150 casos do ano anterior. Além disso, assinala, o vírus foi detectado no líquido amniótico de algumas mulheres grávidas e no cérebro de bebês falecidos.
O diretor da OMS das Américas é mais explícito em uma mensagem com forte conteúdo eugênico:
Não podemos tolerar que continuem nascendo crianças com más-formações.
A OMS convocou um comitê de urgência para esta segunda (01/02) com o objetivo de estudar quais medidas devem ser tomadas em fase da expansão do vírus.
Você pode enviar um e-mail à diretora da OMS, Margaret Chan, e pedir que ela não permita a instrumentalização do trabalho técnico por razões ideológicas.
Fonte: Citizengo