Com o tema “A oração do dia de ação de graças”, o Santo Padre faz uma catequese refletindo sobre o Evangelho de São Lucas.
Ele comenta o episódio em que Jesus está a caminho e é recebido por dez leprosos que imploram misericórdia. Além do sofrimento da doença, essas pessoas também foram excluídas da sociedade e marginalizadas. Mas, Jesus não se esquivou de conhecê-los. O Pontífice conta que Jesus convidou eles a se apresentarem aos sacerdotes.
“Ele ouviu suas orações, ouviu seu grito de misericórdia, e imediatamente os enviou aos sacerdotes”.
O Papa Francisco afirma que somente um voltou para agradecer a Jesus e louvar pela graça recebida. “E Jesus observa que aquele homem era um samaritano, uma espécie de ‘herege’ para os judeus da época. Jesus comenta: ‘Ninguém foi encontrado para voltar para dar glória a Deus, exceto por este estranho?’ (17,18). A história é comovente!”, fala o Santo Padre.
O Pontífice destaca que esse episódio divide o mundo em dois, sendo daqueles que agradecem e aqueles que não agradecem. Segundo o Catecismo (n.2638), “cada evento e cada necessidade pode se tornar uma causa para ação de graças”.
O Papa evidencia que a oração de ação de graças sempre começa ao reconhecer a graça de alguém. “Fomos pensados antes de aprender a pensar; fomos amados antes de aprendermos a amar; éramos desejados antes que um desejo aparecesse em nossos corações. Se olharmos para a vida assim, então ‘obrigado’ se torna a principal razão para nossos dias. Tantas vezes também esquecemos de dizer ‘obrigado’”.
“Viver é antes de tudo ter recebido vida. Todos nascemos porque alguém queria vida para nós. E esta é apenas a primeira de uma longa linha de dívidas que contraímos vivendo. Dívidas de gratidão”
O Papa salienta que para os cristãos, o rendimento das graças é o sacramento mais essencial que existe: a Eucaristia. Dessa forma, o Pontífice diz que todos têm dívidas de gratidão. O Santo Padre afirma que deve-se dizer continuamente “obrigado” e que essa gratidão se expande no encontro com Jesus. “Os Evangelhos atestam que a passagem de Jesus muitas vezes despertou alegria e louvor a Deus naqueles que o conheceram”. O Papa fala que todos os fiéis são chamados a esse imenso triunfo.
O episódio dos dez leprosos também faz esse convite a gratidão. O único que retornou para agradecer, além da alegria da cura, estava feliz por ter conhecido Jesus.
“Ele não só está livre do mal, como agora também tem a certeza de ser amado. Este é o núcleo: quando você agradece, você expressa a certeza de ser amado”, aponta o Santo Padre.
“Somos filhos do amor, somos irmãos de amor. Somos homens e mulheres de graça”. O Papa convoca os cristãos a sempre cultivar a alegria e acima de tudo, não esquecer de agradecer. “Se somos portadores de gratidão, o mundo também se torna melhor, talvez até um pouco, mas é o suficiente para dar-lhe alguma esperança”, de acordo com o Pontífice.
“Ore continuamente, em tudo que você agradece: esta é de fato a vontade de Deus em Cristo Jesus em relação a você. Não desligue o Espírito”(1 Ts 5:17-19), cita o Santo Padre. O Papa Francisco finaliza pedindo para não extinguir o Espírito Santo que leva à gratidão.
*Catequese realizada em dezembro de 2020.
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