Isabel Vaughan-Spruce, católica, estava perto da Clínica BPAS Robert, em Birmingham, e foi presa por rezar em silêncio neste local. O caso aconteceu na Inglaterra, em 6 de dezembro de 2022. Logo, alguns policiais a abordaram após uma denúncia de uma pessoa que suspeitava que ela estava rezando mentalmente.

Então, Isabel foi presa e em seguida foi libertada com o pagamento de uma fiança e com uma condição: de não entrar em contato com um padre católico local envolvido em trabalho pró-vida.

Contudo, após sair da prisão, Isabel declarou: “É totalmente injusto que eu tenha sido revistada, presa, interrogada e acusada simplesmente por orar na privacidade da minha própria mente”. Além disso, afirmou: “Ninguém deveria ser criminalizado por pensar e rezar em um espaço público”.

Zona de censura onde pessoas são presa por rezar em silêncio

O dono na clínica de abortos estabeleceu uma  “zona de censura” nos arredores dos centros onde abortos são cometidos. Logo, a ideia é penalizar pessoas que participam de qualquer ato ou tentativa de aprovação ou desaprovação do aborto.

No entanto, Isabel conta que não vai deixar de rezar pelo fim desse ato criminoso que é o aborto. Por isso, ela conta: “Às vezes eu fico parada ou caminho perto de um centro de aborto e rezo sobre este tema. É algo que tenho feito quase todas as semanas nos últimos 20 anos da minha vida. Rezo pelas minhas amigas que fizeram aborto e pelas mulheres que estão pensando em fazê-lo”. 

No início de 2021 aconteceu o mesmo com Rosa Lalor, de 76 anos. Ela também foi presa por rezar em silêncio ao passar por um centro de aborto na Inglaterra.