Os santos e santas alcançaram suas salvações eternas meditando cotidianamente os sofrimentos de Jesus Cristo. A Paixão do Senhor é quem deu coragem e suporte para enfrentarem os desprezos e as dores do mundo. Durante a Missa da Ressurreição Jesus apareceu para Santa Faustina e afirmou: “Participaste muito da Minha Paixão por isso faço com que tenhas também uma grande participação na Minha Glória e alegria” (Diário, 205). A alma da irmã mergulhou nas Chagas do Senhor e em palavras ela não conseguiu expressar o seu amor. Santa Faustina ressaltou ainda em seu Diário as palavras de Cristo:

“Na minha Paixão que deves procurar a força e luz. Terminada a confissão, comecei a meditar sobre a terrível Paixão de Jesus e compreendi que, o que estava a sofrer, não era nada em comparação com a Paixão do Salvador, e que toda a imperfeição, ainda que mínima, era causa desse horrível padecer. Nessa altura, a minha alma foi envolvida por uma grande contrição e só então senti que me encontrava no mar da insondável Misericórdia de Deus. Oh, como quase não tenho palavras, para exprimir o que estou a experimentar! Sinto que sou como uma gota de orvalho engolfada nas profundezas do oceano abissal da Misericórdia de Deus.” (Diário, 654)

Estamos na Semana Santa e é tempo de contemplar a Paixão do Senhor. Precisamos vivenciar a semana percorrendo os caminhos de Jesus até a cruz e lembrar as dores de Maria Santíssima que tanto chorou aos pés da cruz. Para viver esses dias santos, é necessário reservar um tempo para oração, se colocar diante da cruz de Cristo e meditar os seus sofrimentos. A cruz é pesada, mas é nela que encontramos a força, a humildade e a esperança para seguir. A Semana Santa pode ser de mudanças, só depende de nós para alcançarmos a salvação.

Diário de Santa Faustina

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