Santa Faustina tem uma relação amorosa com Nossa Senhora. No livro “Irmã Faustina: biografia de uma Santa” já nos primeiros capítulos é relatado que o seu pai Estanislau Kowalski tinha uma grande devoção por Nossa Senhora e entoava toda manhã o Pequeno Ofício da Imaculada Conceição da Santíssima Virgem Maria deixando um legado de amor por Nossa Senhora cravado no coração da família.

No altarzinho da família de Santa Faustina em Glogowiec, havia a imagem do Sagrado Coração de Jesus e outra do Imaculado Coração de Maria. Mas o mais interessante é que nos caminhos da vida, o pequena Helena, nome de batismo de Faustina, entrou para a Congregação das Irmãs de Nossa Senhora da Misericórdia, onde teve uma vida humilde e por amor obedeceu aos pedidos de Jesus.

Já na vida consagrada a espiritualidade de Santa Faustina caracteriza-se ainda pelo amor à Igreja como Mãe e Corpo Místico de Cristo, pelo carisma de aproximação ao mistério da Misericórdia Divina pela ação, palavra e oração, de modo especial junto das almas em risco de se perderem, e pela predileção em relação à Eucaristia e sincera devoção a Nossa Senhora, Mãe de Misericórdia.

Em seu Diário, Faustina descreve que no ano de 1934. No dia da Assunção de Nossa Senhora, ela não estive na santa Missa, pois a médica não o permitiu:

—  Apenas rezei fervorosamente na cela. Em seguida, vi a Mãe de Deus em beleza indizível — e Ela me disse: Minha filha, exijo de ti oração, oração e mais uma vez oração pelo mundo e especialmente pela tua pátria. Por nove dias, recebe a Comunhão reparadora, une-te estreitamente ao Sacrifício da santa Missa. Durante esses nove dias te apresentarás diante de Deus como vítima de oblação, e sempre, em todo lugar e tempo de dia ou de noite, toda a vez que te acordares, reza em espírito. Em espírito, sempre se pode perseverar na oração.(D.325).

 

Em outro trecho, novamente descreve a sua visão de Nossa Senhora. Era dia da Imaculada Conceição de Nossa Senhora. Durante a Santa Missa, ouvi o farfalhar de vestes e vi a Mãe Santíssima numa luminosidade extremamente bela. Suas vestes eram brancas e cingidas com uma faixa azul.

— Disse-me: Causas-me grande alegria quando glorificas a Santíssima Trindade pelas graças e privilégios que me foram concedidos. (D.564).

 

Em uma das suas visões de Nossa Senhora ela escreve:

–  Vi a Mãe Santíssima em grande claridade, vestida de branco, cingida por um cinto de ouro. Havia pequenas estrelinhas, também de ouro, por toda a vestimenta, e as mangas estavam enfeitadas com triângulos de ouro. Tinha um leve manto azul-safira, na cabeça trazia um leve véu transparente, os cabelos soltos, lindamente penteados, e uma coroa de ouro ornada com pequenas cruzes nas pontas. Na mão esquerda, segurava o Menino Jesus. Uma Nossa Senhora assim eu ainda não tinha visto. Então, olhou para mim bondosamente e disse: Sou a Mãe dos Sacerdotes. Então colocou Jesus no chão, ergueu a mão direita para o céu e disse: Ó Deus, abençoai a Polônia, abençoai os sacerdotes. E novamente me disse: Conta o que viste aos sacerdotes. (D.1585).

 

Nesses diálogos e visões podemos perceber a intimidade de Santa Faustina com Nossa Senhora.

Quer ser mais íntimo de Nossa Senhora?

Uma das maneiras de se tornar mais próximo de Nossa Senhora é consagrar-se a ela. O livro “33 dias para um Amanhecer Glorioso” traz um retiro espiritual para você viver essa consagração através da espiritualidade de Monfort, Maximiliano Kolbe, Madre Teresa de Calcutá e São João Paulo II. Aproveite e viva esse momento especial.