Em virtude, do Dia das Mães, nesta semana, vamos trazer uma série de matérias sobre a maternidade. Um lindo caminho de santificação.

“A maternidade é tão santa, porque é aceitar sofrer para que alguém possa nascer, e por essa razão existe um belo paralelo entre a maternidade e o sacrifício da Cruz”, assim definia, a teóloga belga Alice Von Hildebrand, o dom de ser Mãe. Nessa frase, podemos vivenciar o caminho de Nossa Senhora ao entregar seu filho na Cruz para salvar a humanidade. Maria, ao dizer o SIM, se tornou Mãe e trilhou o caminho da santidade.

Além de Nossa Senhora, outras mulheres na história, se tornaram esposas, mães e são exemplos  a toda mulher católica:

1 – Santa Ana, Mãe de Nossa Senhora e Avó de Jesus Cristo

Você sabia que Santa Ana era acusada de ser estéril?

O maior sofrimento de Santa Ana e São Joaquim era a infertilidade que naquele tempo era atribuída somente à mulher. O casal de Israel sofria humilhações, por serem casados há tempo e não terem filhos. Em um dia, São Joaquim se retira para o deserto para rezar e fazer penitência, então, um anjo lhe aparece e lhe diz que suas orações foram ouvidas, ao mesmo tempo, o anjo aparece a Ana e confirma que às orações foram ouvidas. Pouco tempo depois, Ana engravidou. Deu a luz à uma linda menina, a qual deram o nome de Miriam, em hebraico significa “senhora da luz”, ao traduzir para o latim Maria. Ana e Joaquim educam a filha, que se tornaria, a mulher mais importante da humanidade.

 

2 – Santa Mônica, a Mãe de Agostinho

Você sabia que Santa Mônica é a Padroeira das Mães Cristãs?

Mônica nasceu em uma família cristã, em Tagaste, hoje é a  Argélia, na África, no ano de 331. Uma mulher que sofreu muito com o marido pagão, chamado Patrício, mas que de tanto Mônica pedir a Deus por sua conversão, ele converteu-se. Tiveram dois filhos e uma filha, entre  eles, Agostinho, motivo de tantas orações e lágrimas da Mãe.

Agostinho tornou-se um brilhante professor de retórica em Cartago, mas fugiu da vigilância de Mônica, às escondidas e foi para Roma, em seguida, para Milão, onde se tornou professor oficial de retórica. Logo, Mônica foi atrás do seu filho, e seu sofrimento foi sendo aliviado ao ver Agostinho se tornar frequentador dos sermões de Santo Ambrósio. Assim, ele foi batizado na fé católica. Mãe e filho retornavam à cidade natal, quando Mônica adoece e morre no Porto de Óstia. Ela é um exemplo de uma mãe que orava e chorava pela conversão do filho e conseguiu. Em 1153, o Papa Alexandre III confirmou o tradicional culto à Santa Mônica, quando a proclamou Padroeira das Mães Cristãs.

 3 – Santa Rita de Cássia, a mãe do sofrimento

Você sabia que Santa Rita de Cássia era esposa, mãe e tornou-se mais tarde uma monja?

Rita nasceu em Úmbria, na Itália, em 1381. Desde criança, mostrou a sua vocação religiosa, mas para não contrariar seus pais, casa-se com Paulo Ferdinando, um homem que parecia manso, porém mais tarde tornou-se rude e violento. Ela, tudo suportava através de oração e penitência, até que um dia converteu o marido. Mas, devido os seus inúmeros inimigos foi morto. Rita e Paulo tiveram dois filhos, que mais tarde souberam da forma violenta da morte do pai e quiseram buscar por vingança. Rita não queria que os filhos se vingassem e disse a Deus que se fosse assim, que seus filhos fossem junto a ele, e assim foi, mais tarde, os dois morreram.

Rita ficou sozinha e decidiu dar um novo rumo à vida. Muito determinada, seguiu a vocação revelada ainda na infância, tornou-se então uma monja agostiniana. Sua fé era tão fervorosa que em sua testa apareceu um espinho da coroa de Cristo, estigma que a acompanhou até o fim da sua vida.

4 – Santa Emília de Cesareia, mãe de quatro filhos santos

Você sabia que Emília tinha Maria como modelo de maternidade?

Emília de Cesareia nasceu na Capadócia no final do século III. Casou-se com Basílio, o Velho,  com ele teve nove filhos, dentre ele, quatro se tornaram santos.

São Basílio, o Grande, que carregava o mesmo nome do pai, é um dos santos mais conhecidos, tornou-se bispo de Cesareia e formou o primeiro mosteiro na Ásia Menor.

Gregório de Nissa é o outro filho santo, o qual  junto a seu irmão Basílio, é considerado um dos Padres da Capadócia. Pedro de Cesareia, era  bispo de Sebaste e, finalmente, Macrina, a Jovem, com quem Santa Emília passou o resto de sua vida em oração em um convento após a morte do marido. Emília é exemplo de mulher santa e que buscou a santidade através da maternidade.

 

5 – Santa Gianna Beretta Molla

Você conhece a história da Santa que deu sua vida pela maternidade?

Gianna nasceu em 1922, em Milão, na Itália e foi educada na educação cristã. Quando jovem foi a Universidade para estudar medicina  e enquanto se dedicava aos seus deveres, vinculava sua fé a um compromisso generoso de apostolado entre os jovens da Ação Católica de caridade para com os idosos e para com os necessitados nas Conferências de São Vicente. Especializa-se em pediatria e abre seu escritório para atender, em especial, crianças e adolescentes. Certa de sua vocação matrimonial, se torna noiva do engenheiro Pietro Molla e prepara-se para o matrimônio. Gianna transforma-se em uma mulher plena e totalmente feliz ao ser mãe e em  novembro de 1956, já é a radiosa mãe de Pedro Luís,  em dezembro de 1957, de Mariolina e, em julho de 1959, de Laura. Com simplicidade e equilíbrio, harmoniza os deveres de mãe, de esposa e médica. Em sua quarta gravidez, no final do segundo mês, Gianna descobre um tumor fibroma no útero. Antes de ser operada, sabendo do grave perigo de prosseguir com a gravidez, diz ao cirurgião que salve a vida do bebê, então, entrega-se à Divina Providência e à oração. A cirurgia é feita com sucesso, mas Gianna receia que o filho nasça doente e súplica a Deus que salve a vida do bebê. “Se deveis decidir entre mim e o filho, nenhuma hesitação: escolhei – e isto o exijo – a criança. Salvai-a.” Então, na manhã de 21 de abril de 1962, nasce Joana Manuela. Em 28 de abril, em meio a atrozes dores e após ter repetido a jaculatória “Jesus, eu te amo, eu te amo”, Gianna morre santamente. Ela tinha apenas 39 anos, foi beatificada por João Paulo II no dia 24 de abril de 1994, Ano Internacional da Família e canonizada em 2004.

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