Combatendo na esperança

Combatendo na esperança

O cristão luta porque sabe que ao seu lado estão os santos e a providência divina A luz dos povos de que fala o Concílio Vaticano II só pode ser Jesus, porque somente Ele é capaz de iluminar as consciências humanas, trazendo-as de volta para a sua finalidade última: o encontro com Deus. A tarefa de todo cristão, por conseguinte, consiste em fazer com que essa luz "brilhe diante dos homens", a fim de que "vejam as vossas boas obras e glorifiquem vosso Pai que está nos céus" (Cf. Mt 5, 16). A fé cristã constitui o grande baluarte da civilização. É com base em sua doutrina que se evidencia a identidade do ser humano, principalmente no que diz respeito à vida, à família e à educação; os três princípios inegociáveis da dignidade humana que formam, por assim dizer, o "caminho para a consecução do bem comum e da paz"01. Foi precisamente a defesa desses princípios, além, é óbvio, do enraizamento no coração da Igreja - que fez com que os homens extraíssem dos sacramentos a graça necessária...

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A vida extraordinário de São Charbel Makhluf

A vida extraordinário de São Charbel Makhluf

São Charbel Makhluf foi um eremita libanês do século XIX, elevado à honra dos altares em 1965 e canonizado no ano de 1977, pelo Papa Paulo VI. O nome Charbel, de origem sírio-libanesa, significa “a história de Deus" e, em português, pela adaptação latina, também pode ser substituído por Sarbélio. Mesmo levando uma vida escondida, este santo monge ficou famoso por seu corpo incorrupto e por seus milagres extraordinários. Pouco depois de sua morte, em 1898, se cumpriria a profecia de seu superior, que, ao assinar a sua breve ata de sepultamento, previu que mais se escreveria a respeito dele depois de morto do que vivo. De fato, sepultado em uma vala comum, como todos os maronitas, de seu túmulo começaram a sair luzes extraordinárias, que impressionaram quem vivia próximo ao cemitério. Aberta a sua cova, todos ficaram maravilhados com o seu corpo, que não só ficara intacto, como começava a transpirar sangue e água – à semelhança de Nosso Senhor, de cujo lado aberto na Cruz também...

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Comungar e depois se confessar?

Comungar e depois se confessar?

É como vestir-se e depois tomar banho Pergunta: Há pouco tempo, vivi uma situação na qual estava esperando para me confessar, e o padre, que tinha de celebrar a missa, nos pediu que fizéssemos um ato de contrição pelos pecados, recebêssemos a comunhão e depois nos confessássemos. Eu gostaria de saber se isso é lícito ou correto, porque é preciso estar em graça para comungar. Resposta: Um preceito divino nos diz que não se pode comungar em estado de pecado mortal. A Igreja, para cuidar da dignidade do sacramento da Eucaristia e da alma dos fiéis, impôs um preceito no Concílio de Trento: que ninguém comungue tendo consciência de haver cometido um pecado mortal, por mais contrito que estiver; é preciso confessar-se antes. Então, também há um preceito eclesiástico. Mas há exceções? Sim, porque os preceitos eclesiásticos não obrigam quando existe uma dificuldade grave, séria e/ou excepcional. O preceito eclesiástico pode admitir uma exceção quando houver um motivo grave e a pessoa não...

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Pio XII salvou mais judeus do que Schindler

Pio XII salvou mais judeus do que Schindler

No dia 27 de janeiro foi celebrado o Dia internacional de comemoração em memória das vítimas do holocausto. Nesse dia, um dia como hoje, faz 70 anos, foi realizado a libertação das vítimas que restavam no campo de extermínio da Auschwitz, o maior dos construídos durante a Segunda Guerra Mundial. A Assembleia Geral das Nações Unidas decidiu que nesse dia se recordasse (de um modo institucional) as vítimas do holocausto, elaborando inclusive programas educativos que permitam conhecer e recordar a catástrofe, com o fim de prevenir novos genocídios. Durante esses dias, portanto, se celebram exposições, conferências, debates e projeções em torno da liberdade, da vida e do legado dos sobreviventes do holocausto. Nesses 70 anos, que nos separam dessa página da história, de vários cantos do mundo, chegam a Roma testemunhos de judeus, fugitivos ou  veteranos dos campos agradecendo, através de cartas ou pessoalmente,  por terem suas vidas salvas pela ação do Papa Pio XII. Pio XII salvou mais...

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Entre rebeldes e caretas

Entre rebeldes e caretas

Muitos jovens, rebelando-se contra os ensinamentos dos pais, vão procurar Deus em outras religiões. Fazem como Santo Agostinho: “Eis que estavas dentro e eu fora” Canais de televisão, jornais e outros veículos de informação frequentemente exaltam a juventude como um período de rebeldia e liberdade. Grande parte da publicidade voltada a esse público se destina a iniciá-lo no abandono dos ensinamentos familiares, na vida sexual, no consumo de bebidas e outras atividades consideradas "descoladas" e, dizem, próprias do espírito juvenil. Mas não é só a mídia que impõe padrões. Ainda na puberdade, muitos jovens são como que forçados a adquirir hábitos dos colegas mais velhos, e já cooptados pelo discurso liberal, a fim de não serem excluídos. O rapaz ou a moça, porém, que, respeitando a educação paterna e suas tradições, se recusam a adequar-se à so called "vida louca" — ora imposta pela mídia, ora pelo novo grupo de amigos — recebem o título de "caretas". Não é nada espantoso que um...

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Ainda vale a pena ler “A Imitação de Cristo”?

Ainda vale a pena ler “A Imitação de Cristo”?

O livro "A Imitação de Cristo" foi um dos mais traduzidos no mundo. Alguns dizem que entre os livros religiosos, depois da Bíblia, ele foi o mais traduzido. Escrito antes da invenção da imprensa, é de surpreender que milhares de cópias estavam espalhadas pelas bibliotecas da Europa. Apesar de sua popularidade, não se tinha conhecimento de quem o escrevera, de seu autor. Não é de se admirar, pois no Capítulo II lê-se: "estima ser ignorado e tido em nenhuma conta" ou no original em latim: "ama nesciri et pro nihilo reputari". O Capítulo V adverte os leitores a não procurar quem disse, mas a prestarem atenção ao que foi dito: "non quaeras quis hoc dixerit: sed quid dicatur attende", ou seja, não importa quem escreveu "A Imitação de Cristo", mas tão somente a sua mensagem. Todavia, como a pergunta é se ainda vale a pena lê-lo, saber quem o escreveu pode ser de alguma valia. Conforme os estudos dão conta, foi escrito pelo padre Thomas Hemerken, nascido na cidade alemã de Kempen que, ao...

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Santificado seja o Vosso Nome

Santificado seja o Vosso Nome

Pior do que feministas que invadem catedrais são católicos que banalizam o próprio pecado em nome da misericórdia de Deus Na oração do Pai-nosso, após manifestar seu afeto filial, Jesus faz um primeiro pedido a Deus-Pai: Santificado seja o vosso nome. Esse pedido remete diretamente para o segundo preceito do Decálogo. Trata-se de honrar a Revelação de Deus ao homem. Ora, informar o nome a alguém significa tornar-se acessível. Antes da Revelação, os pagãos utilizavam-se dos nomes das divindades de forma deliberada. Acreditavam que os deuses estavam submetidos à vontade do homem; eram-lhes subordinados. Por outro lado, Deus, quando se revela, obriga a humanidade a contentar-se com esta afirmação: “Eu sou aquele que sou" (Ex 3, 14). Deus é desde sempre e para a eternidade. Não está submetido à vontade humana. Na encarnação de Cristo, porém, o nome de Deus é manifestado mais diretamente, de maneira que já é possível instrumentalizá-lO. O nome de Jesus pode ser usado para justificar...

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A natureza nos ensina a paciência

A natureza nos ensina a paciência

“Nada te perturbe; nada te espante. Tudo passa. Só Deus não muda; a paciência tudo alcança. Quem a Deus tem nada lhe falta: Só Deus Basta!”, disse Santa Teresa D´Àvila São Tiago diz que a paciência nos leva à perfeição, a meta de nossa vida cristã. “É preciso que a paciência efetue a sua obra a fim de serdes perfeitos e íntegros, sem fraqueza alguma” (Tg 1,4). Ele chega a dizer que é uma “suma alegria” passar por diversas provações, já que elas produzem em nós a paciência (Tg 1,2). É impressionante esse “suma alegria”. Os santos dizem que há dois tipos de martírio: o da morte pela espada; e o da morte lenta, também por amor a Deus, pela paciência. Não há barreira espiritual que não caia pela força da paciência, que é fruto da fé e do abandono da vida em Deus. Foi pela paciência que Abraão esperou o seu Isaac, 25 anos após a promessa de Deus. Foi pela paciência que Jó venceu as provações e agradou a Deus. Foi pela paciência que a Igreja venceu todos os seus inimigos até hoje: o...

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O julgamento de Gary Leon Ridgway

O julgamento de Gary Leon Ridgway

Os familiares das suas vítimas o insultavam, amaldiçoavam e mostravam sua dor. Mas só uma pessoa tocou seu coração http://youtu.be/cXEM45HGtmU Perdoando um serial killer Nem o desprezo, nem o sofrimento dos familiares das suas vítimas, nem as palavras carregadas de ódio conseguiram provocar alterações no olhar indiferente de Gary Leon Ridgway, o "assassino de Green River". Só o perdão sincero mostrado pelo pai de uma das mulheres assassinadas por ele o comoveu... até as lágrimas. Esta é a breve, mas profunda sequência do julgamento realizado em novembro de 2003 nos Estados Unidos, que aparece neste vídeo, uma eloquente expressão do poder do perdão. Ridgway, assassino confesso de 71 pessoas, foi condenado a 49 sentenças consecutivas de prisão perpétua sem direito de acesso à liberdade condicional. fonte: UPSOCL     Profunda essa experiência, não? Tanto para o pai da vítima quanto para o acusado! E, mais profunda ainda foi a experiencia que Santa Faustina fez e descreveu em...

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O caminho para aproveitar as próprias faltas

O caminho para aproveitar as próprias faltas

Para subir a escada da perfeição, é importante distinguir a boa e a má tristeza pelos pecados cometidos. Há um chamado universal para o homem: o da santidade. Nenhuma pessoa humana está excluída dessa vocação cristã, seja judeu ou grego, escravo ou livre, homem ou mulher, pois todos somos "um em Cristo" (cf. Gl 3, 28). O Verbo Divino encarnou-se para manifestar a perfeita humanidade, a qual todos podemos e devemos almejar: "Afeiçoai-vos às coisas lá de cima, e não às da terra" (Cl 3, 2). Ao longo da história da Igreja, muitos cristãos foram capazes de renunciar às riquezas temporais, a fim de ganhar uma morada no céu. Porque a santidade não é uma teoria abstrata, mas um dom de Deus àqueles que acolhem a sua graça e se esforçam para identificar-se totalmente com a pessoa de Cristo, também hoje é possível falar em perfeição cristã. A santidade é possível porque se trata da expressa vontade de Deus para o homem. Por isso, repetiu insistentemente o Concílio Vaticano II: "Todos na Igreja,...

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