77 anos da libertação dos sobreviventes em Auschwitz-Birkenau 

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Visita do Santo Padre ao campo de concentração de Auschwitz-Birkenau, em 2016

Nesta quinta-feira (27), recorda-se o “Dia da memória” e as vítimas do Holocausto e todas as pessoas perseguidas e deportadas pelo regime nazista. 

O mundo relembra os 77 anos da libertação dos sobreviventes em Auschwitz-Birkenau, na Polônia. “Uma imensa tragédia” em que não é admissível a “indiferença”, apontou o Pontífice. 

Veja o  que o Santo Padre já afirmou sobre esta data: 

“Recordar é uma expressão de humanidade, recordar é sinal de civilidade, recordar é condição por um futuro melhor de paz e de fraternidade, recordar é também estar atentos porque essas coisas podem acontecer outra vez, começando com propostas ideológicas que querem salvar um povo e acabam por destruir um povo e a humanidade. Fiquem atentos a como começou este caminho de morte, de extermínio, de brutalidade.” 

Esta data é marcada, principalmente na Europa, por mobilizações para se conservar a memória sobre a barbárie perpetrada pelos nazistas nos campos de concentração e extermínio que, há exatamente 77 anos, foi interrompida quando as tropas soviéticas libertaram os sobreviventes em Auschwitz-Birkenau.  

Era o ano de 1945 quando o mundo se horrorizou e percebeu a dimensão dos crimes nazistas. O “Dia da memória” foi instituído oficialmente pela ONU em 2005 em memória às vítimas do Holocausto e contra o racismo e outras formas de intolerância.  

Cerca de 7 mil sobreviventes foram libertados do massacre nazista e estima-se que 1 milhão de judeus e de outras minorias étnicas morreram nos campos de extermínio.  

Dia da Memória e de oração 

O Papa recordou o Dia da Memória e afirmou que “é legítima a memória”, e convida a todos para fazer um momento de oração e recolhimento, “dizendo em nossos corações: nunca mais, nunca mais”. 

Fonte: Vatican News.